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Cronicas-->O tempo do crime! -- 31/08/2007 - 21:43 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



O tempo do crime!

Houve um tempo em que o crime apenas amedrontava levemente a população. Outro tempo houve que ele incomodou a população, deixando-a com a suspeição de que algo estava bem mais do que apenas errado. Hoje há um tempo em que o crime assusta, inclusive nossas crianças inocentes - veja-se o caso recente do Rio de Janeiro com o garoto Joãozinho!
Que pena! O homem parece estar se deixando engolir pelo abismal e tétrico sentimento da maldade. A população aumenta de forma considerável e começamos a enxergar dentro dela os exemplares monstruosos de certos grupos sociais ligados à barbárie do crime. Há um novo tempo mau nascido entre nós, mudando culturas, hábitos e entendimentos. O horror espalha-se de norte a sul e o bizarro, até ontem considerado assim, torna-se comum, suportável, muitas vezes até vergonhosamente, justificável.
Sociopata uma ova, bandido mesmo! Os exemplares diabólicos que estão brotando entre a população como um todo, merecem ser vistos com outros olhos e tratados por outras mãos mais enérgicas, mãos essas que possam impor castigos mais severos, incluindo-se aí as prisões duradouras e sem benefícios de redução de penas - nos crimes hediondos.
Só nos falta assistir a esses bandidos da hora solicitarem anistia com indenizações. O país está vivenciando a alma negra do crime ressurgir com novo ímpeto. A tecnologia também tem favorecido a sequestradores, latrocinistas, etc.
Recentemente li em um grande jornal do Sudeste sobre as queixas do um velho coronel do Exército Brasileiro reformado, acerca das tentativas por parte de alguns grupos de pessoas que, sentindo-se prejudicadas pelos possíveis atos violentos oferecidos a elas pelos policiais brasileiros à época da Ditadura militar, requisitavam, em processos na justiça, alguns, a punição dos comandantes da época, outros, além da punição, indenizações. E lá se vai o contribuinte ter que arcar com tais indenizações.
Nunca vi nenhum familiar de militar morto, na época difícil do regime de exceção por que nosso país passou, reivindicar punição ou até mesmo indenização pelas truculências recebidas. Sabe-se, e muito bem, que vários foram torturados por milícias comunistas ou simpatizantes outros que, reunidos, lutaram contra os militares.
Duvido, e duvido mesmo, que essa bandidagem que atualmente age frouxamente nas ruas, assaltando velhos, matando crianças, sequestrando autoridades e praticando os sequestros relàmpagos, tão trovejadores aos olhos da sociedade, tivesse a mesma chance de agir, caso aqueles mesmos militares de 64 estivessem no poder, sendo responsáveis pela segurança pública. Estão agindo assim porque acham-se protegidos pelas brechas da lei, os carinhos desnecessários dos movimentos sociais de proteção ao cidadão que, levados pelos ventos da igualdade social, protegem, com a mesma mão, homens de bem injustiçados e vàndalos, bandidos cruéis, sequestradores irrecuperáveis socialmente.
Um bandido é preso ainda molhado pelo sangue da vítima inocente, olha para o policial, alega que é um cidadão, retira do bolso um aparelho de telefone celular, liga para um advogado e pede respeito e bom trato. Se saiu do tempo miseravelmente curto do fragrante, vai incomodar a justiça, livre como um pássaro, esse falso cidadão.
Houve tempo, um saudoso tempo, em que o bandido era tratado com mais dureza. Os monstruosos eram bem presos, e as lições oferecidas pela polícia, parece, surtiam mais efeitos. É claro que havia excessos, como ainda hoje o há.
Está na hora de a polícia endurecer o cacetete, trocar os cadeados das prisões, ter seu efetivo aumentado e, o melhor de tudo, o respaldo da lei. Muita coisa deve ser mudada. Tantas ilhas que emergem de nosso mar oceano; bem que os presídios poderiam ser construídos nelas, com visitação semestral pelos familiares, a depender do tamanho da monstruosidade do crime cometido pelo bandido em voga.
Dar doce a bandidos truculentos? Transformar a lei para diminuir-lhes a pena? Não, pelo amor de Deus, não!
As polícias não desaprenderam a tratar bandidos com dureza (cacete neles!), apenas não o têm podido fazer, em nome da nova lei que encontra nessas espécies podres uma cidadania que nem sei onde foram encontrar.
É hora de fazer-se a lei Sadam: matou para roubar, aplica-se ela; sequestrou e matou idem. Prisão perpétua deve existir apenas para os crimes bárbaros, porém não hediondos, onde o passional fez-se o eixo da ação praticada. Há de chegar um novo tempo!
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