A sociedade é refém de suas próprias indiferenças e desigualdades. Acumulou usuras e desmandos. O crime pede passagem - e é ele a própria passarela - e assusta as ruas, antes tão calmas, hoje, nem mais ruas sendo!
A violência está banalizada. O crime densamente instituído. O desemprego saltou a níveis alarmantes. E, para completar, como se não nos bastasse tanta miséria junta, chega o apocalíptico efeito-estufa, enraivecendo mares e marés, céus e terra. Se alguns não acreditam que isso pode ser o início da destruição de tudo, paciência. Vamos torcer para que não seja, mas fazendo a nossa parte: despoluindo tudo e com isso acreditarmos que a situação, hoje caótica, se reverterá em médio prazo.
Começa a ser até preocupante este falatório de que o Brasil será o celeiro do mundo. E quando o poço secar? Não poderemos alimentar os famintos do mundo sem que se faça um rigoroso controle da natalidade e do consumo. A hora e a vez acabam, e o pó da festa no dia seguinte requer uma trabalheira grande para se limpar o que ficar sujo. A China não poderá diminuir pouco a sua população; parir na China polui mais do que comprar uma motocicleta ou até mesmo um carro no Ocidente. Os próximos 50 anos para o nosso planeta serão decisivos para a nossa sobrevivência. O clima enlouquecido não se reparará por si só. Somos os maiores responsáveis por tudo: criamos o que polui e destruímos o que despolui.
A índia rica, com seus milhões de famintos reproduzindo e crendo em figuras grotescas de deuses, terá que fazer muito mais que apenas rezar, adorar causar estranhamento. Correr atrás de programas nucleares não é correto. Brigar pela Caxemira poluirá mais ainda!
Os países emergentes têm que se conformar em reduzir o crescimento se, para diminuírem sua poluição, requererem esse procedimento. Os Estados Unidos, estes sim, deverão fornecer a maior parte/cota do bolo. Se não aceitarem ajudar o resto do planeta, temos que boicotar o que neles for produzido, do mesmo jeito que eles fazem com os outros países quando o enfrentam ou causam risco ao restante dos países. É dando que se recebe, já o disse Cristo. Hão de renovar-se valores e promover-se mudanças comportamentais urgentemente.
Se não mudarmos o rumo desses desacertos nossos, com absoluta rapidez, não nos sobrará tempo sequer para presenciar o estrondo final. O que a natureza levou milhões de anos para criar e equilibrar, o homem, em pouco menos de dois séculos, pode acabar.
Será que retornaremos mesmo ao tribalismo? E então o mundo verá os novos filhos de Abraão e Jacó. O deserto receberá o Messias outra vez; a terra tornar-se-á liberta da ira poluidora dos homens de hoje. Retornarão as arenas romanas e certamente será bem mais fácil encontrar-se abundància de leões nas matas que voltarão a crescer em paz, fomentando seus biomas e o paraíso será mais uma vez escrito, agora, com uma outra história que continuará sendo dos homens, mas dos novos homens que a face da nova terra verá surgir.
Chegará a arca, Abrão tornar-se-á Abraão e Israel, o que será de Israel? O litígio entre judeus e árabes será que será permitido sobreviver? Tomara que não!
Historieta à parte, imaginação apenas para ilustrar, mas o que deve ser feito mesmo, sabemos todos nós, e é necessário começar hoje. Amanhã poderá ser tarde demais
