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Cronicas-->Que segurança é essa? -- 31/08/2007 - 21:29 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Que segurança é essa?

O país, inveteradamente, ainda desce a ladeira da insegurança e, entre conchavos e falácias, sem qualquer prumo, deambula aos tombos sem saber se sai ou chega de algum lugar. Dêem um basta, pelo amor de Deus!. Parem de matar ou desintegrem os que vivem apenas para matar. A bandidagem já se estruturou, e o mal que faz agora vai além dos raios da ousadia e da perversidade. Como está mudado o mundo, o Brasil e Alagoas!
É devanear acreditar-se que o que já foi feito pela segurança pública esteja dando um bom resultado. As estradas são seguras apenas para a maldade e a bandidagem dos excluídos da moral social por motivos que nem sempre são justos e traduzíveis. Para se entender toda essa baderna instituída, é necessário fazer-se uma leitura desumana. Não é fácil entender-se tanta maldade usando apenas a razão. Há algo de sobrenatural nessas ações mortíferas dos grupos que assaltam, roubam, matam!
Estão lançando a alma humana numa fogueira sem fim. Estamos lançados à execração pública. Crucificararão o último dos bons. Viveremos em um novo mundo desconstruído? Eu desentendo a maior parte de tanta crueldade. A segurança é e está pífia, quase nula. Um montão de homens desqualificados tecnicamente, mal pagos, quase excluídos, são os que enchem os quadros de nossas polícias civil e militar.
Se o Secretário de Segurança vê tranquilidade nas ações diárias das polícias que comanda e dá ações dos bandidos na atualidade das ruas, ai, meu Deus, quando é que deve achar esse quadro suportável? Nada está normal. Quase tudo precisa ser mudado e já!
Por que pór a sociedade a chorar sua fragilidade à porta desse purgatório doloroso, como se nós fóssemos os culpados? Deve enviar-se para ele, não a sociedade, mas os bandidos nus ou fardados. Quem tem acesso a farda e armas não somos nós. A segurança de que dispomos chama-se insegurança!
Há um apagão na segurança pública. Cada uma corre para o seu abrigo mais próximo. Ninguém é de ninguém; as autoridades não fazem quase nada. A sensação que tenho é que a bandidagem está acima do Estado e com ela ninguém pode. Preciso não crer nisso para não ter a minha ainda mais desesperada. É muito séria a situação da segurança pública em nosso país e especialmente em nosso Estado.
O nosso Secretário de Segurança Pública, quando aparece em público, passa-nos uma idéia de ser ele um cidadão desnorteado, vista tanta calma que dele erupciona, como se tudo estivesse indo às mil maravilhas. Não vejo nele o fenótipo generalesco que costumo ver em seus pares. Se não for um equívoco de minha parte, acho-o diferente dos outros que por aqui passaram. Talvez por ser baiano, parece faltar-lhe um grito mais de comando. Talvez não seja bem interpretado por mim, quem sabe. Mas que de general e chefe de segurança pública eu vejo muito pouco nele. Ah! Isso eu vejo mesmo!
Cada um de nós é que sabe o tamanho do seu medo. Chegaram-nos o alvoroço das balas perdidas, dos sequestros relàmpagos e da morte iminente das ruas. Não habitamos mais a Alagoas pacata de ontem e não sabemos até onde nos levará esse clima de impunidade. Resta-nos pedir, quase com desespero, que uma outra ordem se aposse das ruas inquilinadas pelo crime organizado, antes que ele seja dono e senhor absoluto de tudo e para sempre.
Se saímos de casa e vamos jantar em um restaurante, corremos o risco de ser assaltados coletivamente. E o que é pior, ninguém faz nada para que estejamos livres disso, até desses lugares públicos. Se não saímos, estamos propensos a receber a visita indigesta do bandido em nossa própria casa. E eu me pergunto: para onde ir? O que fazer? Ficar sem medo, onde?
Há um descomprometimento, algo não sadio que nem posso dizer ou escrever, porque também não entendo de tudo. Mas que a bandidagem nunca agiu tão livremente em nosso Estado, só os cegos não vêem ou não querem ver. Justiça penal e sentenças são as coisas mais aguardadas para que sejam oferecidas a esses marginais que têm tirado o nosso santo sono. Viver em Alagoas é uma das grandes aventuras articuladas no caminho entre o medo e a morte! Que pena !
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