Choques vergonhosos.
O transponde do governo de Alagoas está desligado! É por isso que estamos vendo suas asas chocarem-se à toa. Os voadores de Brasília também andam sem pressa. Onde estão os perdedores? Na correria da guerra, os destinatários das balas são os inocentes que enchem as multidões de faminto e descamisados. Os remetentes continuam calados e a roubar o erário, desvergonhadamente. Pau no lombo deles! Época do povo besta já passou. As cadeias foram feitas com um fim conhecido. Polícia Federal neles!
Estamos cansados de ouvir os discursos impressionantes saídos de bocas que nem mais hálito possuem. O besterol que proclamam não engana a mais ninguém de boa índole. Essa conversinha fiada está com seus dias contados. Desgovernar hoje em dia dá cadeia! Cuide-se quem deve. Palavras são apenas palavras. Atos podem jogar na lama os seus responsáveis, em um piscar de olhos. Comeu e não leu, o pau comeu! E olhem que há muita gente merecendo esses corretivos, principalmente na atualidade. Os caçuás estão transbordantes.
Parece-me haver duas culturas bem distintas entre a maioria dos nossos governantes: a que publica e a que esconde. Nessa última mora o perigo que caminha na contramão do bom senso e da hombridade. Prometem sobre os palanques com a primeira delas e exercitam o cargo com a segunda. São mafiosos tecelões que se aninham onde não devem jamais, para engendrarem os escàndalos que nem tão raramente a polícia ( Federal) descobre.
Por falar em Polícia Federal, esta é a única que tenho visto prender seus próprios companheiros de farda, Ã luz do dia, sem qualquer força repulsiva ou intimidatória. Chamo-a de polícia da esperança. Tomara que o governo federal não a despretigie ao cercear suas ações mais legítimas. Que não deixe de ser uma polícia corajosa! Que bom que ainda dispomos dessa instituição guardiã dos nossos interesses publicáveis e defensáveis!
A perseguição, o ódio, o crime e a morte energizam os costumeiros ladrões do erário que, para continuarem agindo impunemente, precisam intimidar a sociedade. Não nos demos por vencidos nem alimentemos qualquer medo. O bem jamais será vencido pelo mal, sejam quais forem os ventos da desordem. É-nos lícitos continuar com a luta pela moralização. O governo errante a gente destrona, o transponder a gente conserta ou compra outro, só não podemos é vender nossa dignidade. Essa nossa peça deve ser inegociável. Caminhemos com ela à nossa frente para que o nosso exército seja digno de louvor. A farda do soldado é maior que ele: seus ideais, a alma de sustentação de seu exército.
Se há descompassos, invertamos o sentido e a direção deles. A nossa maior esperança é a de que o bem vença o mal e esses sacanas que desgovernam ganhem o corretivo de que tanto são merecedores. Oxalá que isso aconteça!
