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cronicas-->Uma nova semeadura -- 31/08/2007 - 21:21 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Uma nova semeadura

Há alguma coisa estranha no Congresso Nacional de que nós, simplórios cidadãos invisos pela cúpula governamental, jamais poderemos tomar ciência. É desse jeito que eu penso!
Estou tecendo um forte raciocínio, depreendido do que os meus olhos têm observado ultimamente: a justiça é algo que se pode manipular em favor de figuras selecionadas, fichinhas marcadas, figurinhas ilustres. Os escàndalos, nas proporções dos que temos visto nestes dois governos do Presidente Lula, jamais me lembro tê-los noutro governo qualquer.
O Congresso Nacional tem abrigado valores distantes uns dos outros, algo inesperado por nós, esses, repito, simplórios eleitores mal lembrados pelos eleitos. Há a turma do deixa como está para ver como é que fica; há a turma do não vejo nada; e a dos abafa tudo senão a gente se ferra! Raros e bons povoam um pequeno pedaço da Instituição e, quando querem, estes últimos cascavilham e acham o que o povo tem visto há anos. Estes ainda pedem a punição para os outros desvalidos, muito embora ela nunca chegue.
Ultimamente o que se tem visto no Congresso é o empurra-empurra, o encobre-encobre. A sociedade nunca esteve tão indignada com tudo isso quando agora. Merecemos melhor tratamento. Mas, haja paciência!
A amizade com o Presidente da República é carta importante, supervalorada na mão de qualquer um e serve como paliativo às crises que temos visto. Serve como cartão vermelho: tem o poder de parar todo um processo. É o tão conhecido por nós procedimento gaveta. ( Advertência à gaveta).
É por essas e outras que indivíduos de natureza anárquica, como o senhor Hugo Chávez, vêm referindo-se, maldosamente, ao nosso Congresso Nacional, chamando seus membros de papagaios do Congresso Americano. Até esse ditadorzinho de quinta categoria tem levantado a voz contra ele e dito suas baboseiras. Quem diria!
Estão passando da hora exata para agir, expurgar, punir e recomeçar a lida sem o joio, hoje, mais imprestável ainda do que no passado. Enquanto o dinheiro do empresariado rico eleger os nossos legisladores, nada mudará substancialmente e o povo continuará refém desse modelo excuso de governo!
Mas é que esse joio palaciano parece encontrar solo fértil para se reproduzir com facilidade, daí a sua crescente permanência lá. Se o solo é fértil, o clima é bom e há vontade política do lavrador, o que, diferente do que está aí, poder-se-ia esperar? Nada!
As reais lideranças deste país estão se deixando esconder entre o joio e vão terminar morrendo raquíticas porque não receberão o sol em suas idéias. Se é para ser assim, melhor mesmo é pór o veneno moral em todos e replantar um novo Congresso com sementes novas.
Ao léu o povo já está e faz muito tempo. Não há judiação maior, castigo mais perverso. Mas o universo da esperança ainda não se foi, muito menos a outra esperança renovada com o propósito de ver feita uma novíssima semeadura. Semente há, a coragem se aninha e as eleições ser-nos-ão o maior fertilizante que usaremos. O voto semente não tardará. Aguardemos o novo pleito eleitoral chegar.
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