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cronicas-->Economias em trànsito -- 31/08/2007 - 21:16 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Economias em trànsito

A impressão que tenho tido é que as grandes economias da Ásia, a China, a índia, estão diluindo o poder e a força magnànima e pungente da quase secular economia americana. Enfim, parece estar mesmo sendo minada a maior economia do planeta. Isso será bom? Nem sei! A riqueza nas mãos dos democratas é bem melhor para o socialismo do que o inverso. Mas tudo isso é o engulho da globalização que tem corrido e passado por cima de fracos e tortos, buscando um específico fim que visa à produção com preço baixo e gere divisas fortes.
E economia por economia, absorvendo ainda os conhecimentos e as recomendações dessa tal de globalização, juro que eu poria, se pudesse, é claro, o Jobim para gerenciar o Brasil no lugar do Lula. Um circo precisa de acrobatas e mágicos. Jobim adentrou a arena do desassossego sem apresentar qualquer medo dos leões. Caminhou firme por cima dos destroços dos desacertos desse mesmo governo que voltou a servir. Apresenta mais a plausível estatura de um Estadista do que mesmo de um simples Ministro de Defesa. Tomara que não seja apenas a fachada.
O povo está cansado de saber que o Brasil está precisando de gerentes administrativos, trabalhadores sérios, um tesoureiro honesto e de acabar com essa fornada de políticos corruptos e desalmados que têm se sustentado como ditosos parasitas às tetas do governo. Se são muitos é porque estão se nutrindo das benesses desse governo sem maiores dificuldades. O Lula sabe e pode desarticular esse crescimento. O difícil é exercer o ofício da coragem política e perder o medo de cair na antipatia dos políticos sustentadores de seu governo "salada de frutas"!
Esses ditos cujos se arvoram guardiões do desenvolvimento e só fazem subtrair do erário o que deveria estar servindo ao povo, principalmente aos descamisados. Vivem a enxovalhar a ordem pública e são os pivós dessa crise moral por que passa o país.
Os erros da democracia não podem ser resolvidos com a oferta de cargos ao Legislativo, pelo Executivo, como se governar fosse desenvolver tetas cheias de dinheiro e poder e oferecê-las a esses trapaceiros do poder. Parece até que estamos em uma temporada de caça em que todos esperam armas e muita munição. O Brasil padece hoje de uma crónica distorção do seu poder político que remete ao Brasil Império, quando todos os "Pedros" roubavam-nos o dinheiro e a liberdade, exportando para Portugal as últimas gotas de sangue e suor do nosso povo. É triste relembrar esse episódio, mas, graças a ele, ponho em Calabar e Zumbi as coroas de heróis da Pátria. Bem que as vozes da França e da Holanda poderiam ter diluído o obsessivo apetite por poder da Coroa Portuguesa. Talvez hoje a história tivesse sido mais generosa para conosco.
Se, como diz o Brigadeiro Juniti Saito, o Aerolula não pode voar com os reversos pinados, o povo brasileiro não pode andar sem freios e esperanças de que essa desordem toda não tenha um fim e logo! Somos todos iguais perante a lei, já nos afirma claramente a Constituição Brasileira. Os nossos parlamentares precisam aprender a governar de forma absolutamente honesta. Privilégios tantos, por quê? Dinheiro farto, por quê? Punição invisa, por quê?
O Brasil ainda claudica rumo ao país com que sonhamos tanto. O povo tem pressa, o resto do planeta voa. A hora de esperar à janela para ver a banda passar é coisa do passado, ou então corremos o risco de transformarmos em mais uma ilha como aquela outra onde a liberdade nunca fez morada.
Os fóruns privilegiados carecem ser extintos. Um legislador é gente como um cortador de cana. O exemplo tem que ser dado para que nós, simples eleitores escanteados, possamos voltar a crer nos nossos poderes constituídos.
O Brasil que desejamos está longe de ser este que estamos vendo no dia-a-dia infernal das manchetes dos jornais e nos noticiários de televisão.
Enquanto não for mudada essa velha e mesquinha cultura do toma lá e me dá cá, pouco evoluirão todos que tão erroneamente continuam a eleger como governos que nos tornam doces surdos-mudos da desesperança. Muda, Brasil, já!
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