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Artigos-->FOLHETIN -- 15/05/2001 - 17:30 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Joaquim! Joaquim!

Acorda, oh! dentista da inquisição.

Teu boticão emudeceu o grito dos conspiradores;

Mas o sono eterno não te impedirá de escutar o ranger de dentes dos filhos da Pátria;

Vivemos um berço esplêndido em terra arrasada.



Joaquim! Joaquim!

Levanta-te, óh! Patriarca da república.

Vede tua obra pífia desbotar sob o manto da coluna neoliberal;

Vede teus filhos tombar sob a espada do sociólogo ditador;

As muralhas das Minas Gerais, no passado baluarte da liberdade, ruem sob a égide do capitalista tirano.



Joaquim! Joaquim!

Regresse, Oh! senil Inconfidente.

Tua erma que um dia foi símbolo de luta hoje é poleiro de pombo

Tua bravura é motivo de chacota na Capitania dos Bandeirantes

Já não sofremos os achaques da Coroa Lusitana; conquistamos o estado de colônia.



Joaquim! Joaquim!

Morras só mais uma vez, óh! esquartejado.

Teu grito de rebeldia vale menos do que um tango portenho;

Tua luta e glória só encontram abrigo nas mãos escarnecidas da resistência camponesa

Tua viúva implora por brasilidade e afago dos filhos aquartelados.

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