DESTINO e Suicídio
DESTINO e Suicídio provocam, muitas vezes, um grande dilema em quem se aventura discorrer sobre o desfecho que alguém dá à Vida. Teorias religiosas criam ‘tabus’ sobre o tema e, julgando o suicida um fracassado, estigmatizam-no e não poucas vezes, espalham culpa sobre seus familiares e pessoas de seu afeto e proximidade.
Nada mais difícil do que fazer juízo, principalmente, quando a pessoa que julgamos, não está presente e nem pediu este juízo. Desta forma, não há como ser JUSTO. Mas não é só a Justiça que move a sociedade. Outros valores como Vida, Amor, Conhecimento, entre outros mais, nos movem a tomar posição sobre o Suicídio. Quase sempre algo trágico e, muitas vezes, anunciado por grande sofrimento do suicida e desarmonia ao seu redor.
Não acredito no DESTINO como algo inexorável e não resolvido no Presente. Cada decisão que tomamos, fora da marca cronológica do Tempo, define o nosso caminho (destino tomado como escolha de cada momento). Não há como determiná-lo. O Suicídio dentro deste contexto é uma escolha tomada, quase sempre, por se perder a conexão real/imaginária com a sociedade. A Vida assim, às vezes, por doença ou inabilidade, perde sua razão de Ser. Sem culpa aos que rodeiam e sem possibilidade de julgar aquele que tomou para si, tal escolha.
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