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Contos-->Trovão azul (microconto) -- 19/12/2016 - 02:17 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Diferente das  meninas que  quando crescem, guardam suas bonecas numa caixa, Fernão com dezoito anos, ainda  brincava horas a fio com seu trovão azul, simulando manobras arriscadíssimas e imitando o barulho do motor: thá... thá...thá... thá... thá...thú... thú... thú... thá... thá...thá... thá.. thú... thú... thú... thú. Boa alma tinha o menino: gigante em estatura, e coração criança.
Olhar distante, desatento aos estímulos externos, parecia viver um mundo diferente daquele dos falantes. Quando pequeno, criou seu próprio vocabulário para dar nome às coisas, de modo que sua comunicação só era possível com a família, e com as pessoas do relacionamento. Bité era chupeta, e menino, miné. Em seu país, a rede pública de ensino, não estava capacitada para lidar com crianças portadoras de necessidades especiais, se os pais do menino não o houvessem remanejado para um colégio particular, Fernão jamais se tornaria aviador. 

 
***
Fragmentos de Estrada sem fim...
Imagem: Internet


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