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Contos-->Passagem das águas (nanoconto) -- 18/12/2016 - 11:40 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





O mar virou sertão no coração do norte-mineiro. Ligeiro, passa uma nuvem se escondendo do sol. Vaqueiros confabulando fazem a leitura da nova estação:
— Seco por aqui!
— Caiu, ontem, uma chuva  miúda chorada em  peneira fina.
— Deu em mim. Peguei no lombo. Foi só  um orvalho.
— Orvalho é pranto  da  noite ou uma bênção de Deus?
— Tanto faz. Lágrima é suor da alma, a  natureza lacrimeja chorosa.
Intelectual demais para  conversa de vaqueiro— disse Robert.
— Nem não — contestou Ravenala — João Velho é letrado. Há de se considerar também que meu avô, transformava a imagem de  índia preguiçosa em mulher trabalhadeira e se preocupava com a educação dos vaqueiros. Tinha até  escola particular na fazenda Campo Grande.
Desceram a serra que guarda as águas das Sete Passagens. Venceram um morro alto. Adiante, um serrote, mais morro, outro serrote... E foram rompendo estrada, a caminho de casa.


 





 ***



Adalberto Lima - Estrada sem fim...(fragmento)



Crédito da imagem:(Juramento - 1953-2010:um pedaço da história do Norte de minas. João Figueredo (org.) União Gráfica Ltda 2010


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