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Cronicas-->a Lentidão da J -- 21/08/2007 - 09:51 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A LENTIDÃO DO JUDICIÁRIO, BUROCRACIA EM EXCESSO

Marcelino Rodriguez


O Brasil nem pode pensar em ser um país que entre na modernidade
se não reformar seu sistema judiciário.
O sistema, irreal, lento, amoral e excessivamente
burocrático causa estragos na economia e na qualidade
de vida do país de modo fatal e abusivo.
Muitas vezes a justiça sabota o próprio estado de direito do cidadão. Advogados são em noventa por cento dos casos "colegas" corporativos. As desonestidades mais gritantes
passam como dentro da lei.O povo mofa nas defensorias públicas, que em geral
cimpre apenas o lado burocrático dos processos, sem informar ao cidadão
seus meandros e seus direitos. Na verdade, no país muitas vezes
o povo paga caro e é maltratado numa inversão de valores
surreal. Some-se a isso que em geral o brasileiro não tem cultura
nem em niveis superiores e ai temos que sem reforma na estrutura do
próprio cidadão, não se pode pensar em um país decente em menos
de cem anos. A pergunta que fazemos é: não existirá juristas que vejam
os absurdos ou o brasileiro se acostumou a escuridão?


A MEDIOCRIDADE DO JUDICIÁRIO

Marcelino Rodriguez


O Brasil nunca sairá da mediocridade sobrenatural que vive
se não reformar seu sistema judiciário e implantar uma cultura de
excelencia nos quadros do seu funcionalismo, que hoje beira
a insanidade quando não a tragicomédia nos operadores do direito,
cartórios e defensorias públicas.
Para que se tenha uma comparação distante entre o mundo
mais desenvolvido e o país aqui, eu tirei meu passaporte europeu
em quarenta dias. Pois bem. Minha mãe falece,
deixa um testamento me nomeando herdeiro maior por sua vontade,
eu dentro de sua casa e o juiz saiu bloqueando as contas que ela
pagava debitada em conta, pois o estado selvagem acha que todos temos
dinheiro pra aguentar os "doutores da lei",
os burocratas sem alma processarem seus excessos. E as dívidas se acumulando, juros e multas.
Ai acontece o diabo. Nem Kafka imaginaria. Petições que demoram meses
pra constar nos autos, o cartório dizendo que o processo
está na defensoria, a defensoria dizendo que está no cartório,
a troca de defensores, a troca de juizes, a repetição de movimentos,
a defensora mascando chiclete e atendendo o celular pra falar com
a mãe, esccrevendo a mão no processo, sentada em cima dos bens alheios
como se estivesse na praia tamanha a displicência e a incopetência
humana generalizada. Pois é, são dez meses e quando o juiz deu
a sentença em novembro, a donzela da defensoria me marca
pra março, eu já com prejuizos diários. Ela quer "agendar" as pessoas
pra sua maior comodidade, claro, e não de acordo com as necessidades
processuais. O povo ainda é meio escravo no Brasil. E ninguém reclama
de nada, "justiça é assim mesmo". Nào é.
O estado brasileiro tem tribunais
de legalidade, raramente de justiça. Pior que o povo se odeia.
Estamos sozinhos... enquanto isso, nos cartórios da vida e no excesso
de pompa do judiciário, o país anda cada vez mais pra tráz, cada vez mais
distante a justiça da população,
com "doutores" que mascam chicletes no comando.
Sim, no Brasil a seriedade é vista como defeito.
Enquanto o povo rebola, o demónio maroto fuma seu cachimbo.

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