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cronicas-->LULA-PRESIDENTE X LULA-OPERÁRIO - A novela da vida real -- 20/08/2007 - 14:48 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LULA-PRESIDENTE X LULA-OPERÁRIO - A novela da vida real

Na novela Paraíso Tropical há duas personagens gêmeas, Taís e Paula, de personalidades e gênios diferentes. O autor do folhetim, para confundir a cabeça do telespectador, fez com que a Taís, em certo momento, representasse a Paula e esta se passasse por aquela. Transformou, assim, as duas personagens, já confusas por serem gêmeas, em quatro, aumentando ainda mais a confusão.

Sem precisar mudar nada, ou seja, sem "mutatis, mutandis", temos na cena brasileira o imbróglio de dois personagens que se transformaram em quatro, deixando obinubiladas as cabeças dos espectadores/cidadãos brasileiros. É o caso dos personagens Lula-Presidente e Lula-Operário. São iguais por ser a mesma pessoa e diferentes na forma de agir. A coisa piora, quando o Lula-Presidente representa, no palco nacional, o Lula-Operário e quando o Lula-Operário fala como o Lula-Presidente.

A novela da TV tem o seu final, terá um desfecho ainda que inconvincente, mas como ficção passa e será esquecida. Já a novela da vida real e a confusão dos personagens representados pelo líder Luís Inácio Lula da Silva tendem a uma longevidade indimensionável no tempo, porque as circunstàncias indicam que é essa a expectativa.

O certo é que a gente assiste as idas e vindas de quatro personagens encenados por um só ator. Há o Lula-Presidente, há o Lula-Operário, há o Lula-Presidente se passando pelo Lula-Operário e o Lula-Operário falando como o Lula-Presidente.

Precisa-se ficar muito atento para conseguir identificar qual o verdadeiro personagem que a gente está vendo e ouvindo no vídeo, com discursos dissonantes, argumentos que se chocam, como chips descontrolados numa máquina virtual, não respondendo à programação. A cabeça de Sua Excelência não segue os comandos de seus programadores e faz ecoar no éter uma saraivada de disparates, uma algaravia ininteligível, o que popularmente se fala que o homem não diz "coisa com coisa", e vai empurrando o país do nada para a coisa nenhuma.

É essa novela da vida real vivida pelo Brasil, tão sem qualidade quanto o folhetim televisivo, mas de consequências perigosas pelo que de negativo reflete na realidade palpável do destino da nação e de seus cidadãos.

Dizem que a vida imita a arte. Mas, há que se ter vida e se ter arte para imitarem-se, para sentir-se a similaridade. No caso, há vida, mas não há arte. Logo, a vida vivida e representada nos quatro personagens do poder é uma realidade dissimilar da arte, porque a representação é pura canastrice, é o mais rotundo engodo.

E parece ser uma novela de duração remota. A bem da verdade, não surge em cena nem um autor, nem um ator, para uma novela melhor. Até nisso, no Brasil, há uma semelhança com a rotatividade dos folhetins televisivos.

Sai um ruim, entra outro pior!


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