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cronicas-->Sobre o amor -- 15/08/2007 - 20:16 (Rosemari Boccardo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outro dia lia a crónica de uma amigo meu (se é que posso chama-lo de amigo)sobre o amor. Uma crónica muito bem feita, diria perfeita, porém a conclusão não me deixou contente, pois eu gostaria de uma definição grandiosa de amor, dos vários tipos de amor.
Alguns dizem que o amor é em si, um sentimento único, que você divide com algumas pessoas, pais, mães, irmãos, amigos, namorados.
Eu creio que o amor se divide, não só em quantidade, mas também em qualidade, vamos ver se consigo esclarecer:
Você pode amar muitas pessoas, de forma diferente, com intensidade diferente, onde é claro outros sentimentos se misturam, que é quando dá o tom do tipo do amor.
Por experiência minha, meu amor pela minha família é incondicional, ou seja, amo-os da forma que são, respeito-os, procuro sempre fazer o melhor possível, para que as coisas caminhem bem.
Posso dizer isso, pois quando meu pai ficou muito doente, eu superei todas as decepções que tive com ele, só me interessava que ele ficasse bem e o mais tempo possível conosco, infelizmente ele se foi muito rápido, mas com todo o amor que era disponível à sua volta, ou seja, sua mulher, suas filhas e netos.
Diria que foi um dos momentos mais difíceis da minha vida vê-lo partir e nada poder fazer a não ser abraça-lo para que ele se fosse de uma forma aconchegante, e seu sofrimento tivesse fim. Mas eu continuo a amá-lo, a relembrar bons momentos e sentir a falta que ele me faz.
Hoje, parece que o tempo é escasso para demonstrar meu amor por todas as pessoas que amo, pois às vezes eu não estou disponível.
Amo minha mãe, imãs irmãs e meus sobrinhos, de todo o meu coração, se pudesse viveria por eles, todas as agruras e decepções da vida, mas isso não é possível, o que posso fazer estar perto quando precisarem de mim.
Amo minhas amigas, cada uma de uma forma especial, pois elas são especiais para mim, na minha vida como um todo. E também para elas estou disponível sempre que precisarem, e também quando não precisarem. Não me envergonho de demonstrar isso para elas, me faz bem.
Amei vários homens na minha vida, porém entreguei meu coração apenas para um. E o amei a vida toda, mesmo estando com outros.
Mas cheguei a um impasse, será que realmente isso é amor? Será que não é a ilusão do príncipe encantado, sem defeitos e cheio de qualidades que coloquei neste lugar, no meu coração? Representando todos os meus desejos e ilusões. Pobre!!! Ninguém pode suportar este lugar, pois é utópico, é uma ilusão.
Na minha mente vem a outra frase da crónica do meu amigo, amor só não basta!
Não basta, porque é necessário que além da troca, exista compreensão, respeito, desejo, entendimento, enfim, tudo o que faz um relacionamento ser bom.
Depois de tudo isso, eu sei que tenho que colocar as coisas (sentimentos) nos seus devidos lugares, o amor de ontem, não é o de hoje, nem nunca será.
Poderá ser até um outro amor, mas jamais será o mesmo que busquei toda minha vida.
Talvez eu esteja ficando uma garota esssperrrrtaaaa, e agora, quem sabe, eu possa amar alguém de verdade, de carne e osso, com defeitos e qualidades, onde exista a recíproca do sentimento, e ser feliz, sem ser esperar a completude, mas uma complementação. Alguém que partilhe comigo meus sentimentos, minhas idéias, minha vida.
E tudo isso começou, porque li a crónica do meu amigo.....sorrindo
Querido amigo, brilhante escritor e poeta, obrigada.

Rosemari
15/08/07
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