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cronicas-->Para mudar -- 13/08/2007 - 19:07 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PARA MUDAR

Se amássemos tudo o que desejamos dentro de nós, quando nos pomos alegres diante da vida, essa mesma vida seria outra, mais alegre e viva como aqueles nossos momentos felizes sonhados. Se o prato se quebrou, a comida sujou, paciência: a nossa mão que coze, planta e colhe e toca a harpa. A raiva basta-se nela mesma, porque só nos faz esconder a alegria. A regra é ser feliz e nada mais que isso.
Se a vergonha nos impede de darmos a face para ser batida, aprendamos então a beijar manso a face daquele que jamais pode ser nosso inimigo. Quando aprendermos a nos perdoar, outros perdões nascerão de nossas almas e amar ao próximo passa a ser nosso cotidiano, sem os mistérios que trazem a dificuldade desse agir.
Mas nem todos os nossos momentos são floridos e calmos. O valor das tempestades é reconhecido na bonança. No mal há o bem reconhecível. E o homem aprende a amar mais com o sofrimento do que com a felicidade.
Na família cabe todo o amor que nos prepara para o mundo. Um homem solitário e triste é presa fácil das pragas que devoram o corpo e abafam a alma. O choro entre irmãos é consolador e áulico. Por que isolar-se dessa grande escola e sair por aí multiplicando tristezas?
E se os outros não nos entenderem? O que nos restará fazer? O que os outros não fizeram para nos entender. Façamos então por eles, primeiro que por nós. Quem não se envergonhará de, dando uma paulada, receber belas rosas cheirosas? Recebemos o que de bom construímos e oferecemos aos outros. Sobrar-nos-á bastante se dermos excessivamente o que construímos com o verdadeiro amor da alma.
Não é preciso temermos um castigo grande e pesado que venha dos céus, porque rastejam perto de nós pequeninas serpentes, que, nas gotículas de seus venenos inoculados nos ápices dos nossos corpos, matam inclementes. O maior mal é aquele que fazemos a nós mesmos.
Mas eu faço, o outro não faz, eles não fazem, tão poucos fazem: e aí? Uma andorinha só e tantos verões quentes,...! Uma boa andorinha não anda só. Dorme ao lado de outra que conhece outra, que dormirá com outras. Desaprendeu a somar? Essa é a simples matemática da vida: um mais um são duas andorinhas, felizes e governadas por seus belos sentimentos. Asas sem ar de que nos serve tê-las?
Ah!..., mas um homem não é uma andorinha; é ser mais difícil de ser transpassado. Lembrei-me do conto "A tigela de Madeira". Plantando a semente, se regarmos a terra, nascerá a árvore que será frondosa um dia. Se apenas cortarmos um galho, faremos inúmeras tigelas e ainda deixaremos altos galhos para as andorinhas pousarem no descanso de um vóo. Eu pergunto: É mais fácil construir um sonho, tendo-se, ao lado, uma andorinha ou um homem? Se você responder um homem, parabéns. Conosco está a voz da felicidade. Se escolher a andorinha, nada o proibirá de sonhar com asas, mesmo que o vóo não saia de sua cama, pela falta de ventos na alma que o adormece em todos os dias de sua doce/amarga caminhada solitária.
Prefiro acariciar meu coração diariamente, para não me ser estranho o sentimento do amor ao próximo. A mim apraz-me a velha sabedoria que afasta os tormentos da ira, o que realmente nos mata para sempre. Para os que quiserem ser meus amigos, eis que lhes dou todo o meu amor; para os outros, o meu respeito e o fomento de uma forte esperança de que estaremos unidos à frente. Não pode haver distància entre corações que nasceram para ser próximos, desvinculados dos sentimentos mesquinhos. O homem é a flor de um jardim tão bem regado, que merece envergonhar-se tristemente se os propósitos de sua alma forem diferentes desses ideais. Nossas bocas devem estar famulentas para receber boas cousas.


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