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Cronicas-->Para se ter um grande amor -- 13/08/2007 - 18:59 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para se ter um grande amor

Para se ter um grande amor, basta começar-se um simples amor sincero. Vem como uma gota de orvalho frio, senta-se à alma e nos fornece as asas sonhadoras. Daí até o primeiro vóo pode demorar uma vida ou apenas um segundo inocente.
Não se aprende a voar sem se tombar, nem amar sem se sofrer ao menos diante da visita de uma pequenina solidão. As madrugadas sem vento, descompromissadas com a alegria, espinhos de nossos solilóquios e cofre de nossas confidências, como nos acham sempre na solicitude da dor. Vai-se a lua querendo empalidecer seu brilho, deixa-nos um lenço orvalhado e também frio e, no travesseiro, fica apenas a lembrança contusa que fere fundo os contornos da alma.
Quando esse amor se afirma, nascem os frutos adocicados e o homem vê-se forte nas estrofes milenares que sua história de luz não tem silenciado e reaprende que ele é esse amor, dele vive e, por isso, supera-se a cada beijo de amor que lhe joga a vida.
A lei pode até juntar os corpos diante de um belo carnaval social, o casamento. Isso nem sempre serve de visgo para a união. O ajuntamento que fica é o da alma. Esse, sim, mergulha nos fossos mais profundos da amizade e do companheirismo onde mora o acerto da vida. Quando menos se espera, chegam os filhos e está constituída a família.
Mas nem tudo é glória e a separação pode começar o sentimento da desilusão e tudo ir de água abaixo. É a desgovernança do que nunca fora sólido. Quando o amor existe de verdade, um dia não é só feito de um Sol e de uma Lua, mas de uma imensa constelação fortemente agarrada e posta em algum céu, para nunca ser desmanchada.
Entre os dois, um corpo há de ir-se primeiro. Fica a sombra imantada pelo apego da alma ainda encarnada. O luto passa, mas a esperança de reencontro jamais.
Escrevi essa crónica de forma tão leve, porque tenho em você, Kátia, um amor tão grande, não superado pelo amor jamais existido antes no meu peito, amor esse guardado em lugar tão especial que, ao seu lado, só há o de outra mulher igualmente especial para mim, minha mãe. Confesso que hoje sei a importància do passo que dei quando com você troquei os primeiros olhares naquele salão, daquele dezembro fatídico, que não posso esquecer jamais.











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