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Poesias-->AO SENADO FEDERAL -- 06/06/2001 - 00:35 (Sérgio Silva) |
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AO SENADO FEDERAL
Donos dos mais altos cargos, títulos
Nobres excelências, intactas, intransponíveis
Não valem mais do que a dor dos meus testículos
Do que a podridão dos corpos perecíveis.
Imaculados "orra" nenhuma, vê?
São dores que não podemos suportar
Calos eternos massacrados a queimar
Livros de histórias que ninguém mais lê.
Falidos como tudo o que pensam
Se tornam alheios ao povo e a seus problemas
Se tornaram seios de mulheres cancerosas, doentes gemas
São porcos dos chiqueiros que inventam.
Donos dos caminhos, dos olhos, do destino do povo
Senhores impiedosos, inescrupulosos, corações infartados
Somos nós que temos de renascer desse ovo
De um mundo oprimido e por demais molestado.
Seus pensamentos são armas apontadas para nossas cabeças
Seus olhos lâminas afiadas de uma navalha que estripa
Precisamos virar esse mundo às avessas
Para acabar com esse tormento de vida aflita.
Resumindo, temos sido comandados por seres extraterrenos
Com acefalia total e irrestrita
Que transformam momentos serenos
Numa guerra sem motivos
Uma voz que em desespero grita |
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