Usina de Letras
Usina de Letras
160 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->A guerra que vem do Oriente -- 13/08/2007 - 18:41 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A guerra que vem do Oriente

Como ferida exposta, sangrenta e dolorosa, a guerra continua matando inocentes que oram descrentes. Mães desesperadas e aos prantos cruzam ruas, becos e vilas, carregando nos braços os corpos de seus filhos mortos. Gritam por clemência diante da surdez das balas assassinas que só sabem fazer um barulho infernal.
Soldados acinzentados, mas cumpridores do seu dever; muito mais fantasmas do que homens crentes apertam o gatilho de suas armas malucas e, bem antes de matar os inocentes, matam a si próprios. Alá estaria entre eles? Que nada! Alá está na paz dos homens, no amor, na compreensão, na convivência sadia entre os mais diversos povos.
O Oriente está convulso. Nele traduzem-se sentimentos religiosos chegados até eles, atravessando milhares de anos e vindos de um povo quase desarmado que fazia cerimonial até para a poeira do vento. Hoje, diante das coisas do mundo moderno, continuam pensando próximo do antes. Sua grande maioria vive como defensores de uma grande lenda que não consegue preencher-lhe o esquecimento.
O resto do mundo tenta fechar a cortina do palco e esconder a cena grotesca. O teatro permanece ali hígido e colorido. Homens-bombas sobrevivem nos pedaços de seus corpos, endeusados como verdadeiros mártires. A que nos leva a fúria desses canhões vomitadores de fogo? A quem abrigam os escombros da guerra? Que cobre o sangue dos inocentes que morrem? Como é frágil aqueles povos que se dizem tão fortes e imbatíveis!
É justamente no Oriente Médio, preenchido por árabes, judeus e palestinos, que encontramos a maior densidade religiosa do planeta. Os muros dos templos das mais diversas religiões convivem surdos e mudos ao lado um do outro, sempre a esperar a guerra entre alguns deles.
Os religiosos do palco da guerra estão sempre a se enfrentar e publicar os seus ódios fantasiosos nas páginas dos principais jornais pelo resto do mundo. A guerra voa com asas fortes, e a paz custa a chegar. Parece vir no casco de tartarugas aleijadas que se escondem entre nós.
O estopim é aceso, a bomba explode, inocentes morrem, as casas caem, o petróleo sobe, a notícia vende e o outro lado do mundo, que assiste a guerras bem diferentes daquela, pouco faz! Quando os preços sobem, consequência da guerra, procuramos nos interessar por ela. Irresponsavelmente pomos nossas vozes no microfone e denunciamos a guerra. É preciso que as autoridades entendam que orações somente não resolverão essa guerra, porque ela nasceu sobre orações de fanáticos que querem ser os únicos donos da fé e do mundo.
Vamos confinar esses loucos, que adoram lutar, nas areias escaldantes de seus desertos morais e deixar que eles mesmos descubram o quanto são tolos, mesmo que para isso destruam boa parte de seus povos. O Ocidente não é obrigado a ouvir o barulho dessa guerra que parece não ter fim nunca. Não somos gladiadores. Não vivemos do inimaginável. Entendemos que isolar-se no fanatismo religioso é descrer, involuir, cegar-se à vida de Deus e dos homens.
Quanto ao terrorismo que se admite entre eles, esse precisa ser erradicado. É uma real ameaça à paz do mundo. As nossas lembranças recentes na América nos motivam a pensar assim. Viva a América, viva a paz do mundo!
Parece que Deus retirou o Éden do Oriente. Os querubins, seus guardiões, deram-lhes as contas. O ser diabólico que tentou Jesus no deserto acredito, deve ter permanecido nos desertos do Oriente e fomenta a guerra entre aqueles povos. Ali, nos fazem crer os acontecimentos ruins intermináveis, é o palco ideal para a guerra.
Mas há culpados fora do Oriente. Os seis bilhões de dólares anuais de ajuda dos Estados Unidos para o povo da Israel, o tempero bíblico que os povos árabes põem na guerra, o sono letárgico dos observadores governamentais do resto do mundo e, diga-se, nossa pouca coragem em enfrentar nossos verdadeiros problemas, tudo isso recheia a omelete da guerra.
É mais do que preciso mudar os rumos. Os caminhos, esses são imbatíveis. O Norte tem de ser reencontrado. As dores da guerra já são insuportáveis, e a sinfonia do vento da paz, quase inaudível. Pensemos que o povo do mundo não é formado apenas por trogloditas que brigam à toa. Viver é preciso..., cantar é louvável, amar é sublime..., a guerra, um fracasso.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui