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cronicas-->Os anticristos -- 13/08/2007 - 18:37 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os anticristos

Parar para pensar na existência humana, apesar de sua complexidade, às vezes nos deixa creditado conhecimentos bem interessantes. Desejo entender, agora, somente a vida nascida entre nós com Cristo. Da outra verdade (Deus) ou das outras (ELOHIM - do hebraico) adio o aprofundamento da discussão. Cala-te, boca; defende-te das injúrias que alimentam as falas ociosas dos filósofos ateus, quando apenas bendizemos o cristianismo. Aviso aos anticristos desavisados que irei aos seus enterros! Minhas verdades cristãs se sobreporão às suas outras tantas verdades, se é que eles as têm. A história os matará!
Não acho, não concordo, não proclamo que Deus deva ter nascido diante do vazio existencial que parte da humanidade desevangelizada, em um determinado período em que viveu. Deus aceito é um supremo conhecimento, e nossa fé, a única escola que nos leva até o seu aprendizado.
Há, diante dos olhos dos homens, inúmeros projetos de crenças, umas diabólicas, outras desconexas, outras inusitadas e ralas de sustentação. A crença do verdadeiro cristão, essa é firme. Representa o nosso farol inconsútil, fora de nossa fé.
Pergunto a mim mesmo: por que aceitar Nietzsche, Comte e tantos outros filósofos que já passaram por esse universo de homens que fazem o conhecimento humano, que viveram como verdadeiros anticristos? É tão fácil descrer das coisas de Deus, muito mais do que das coisas do mundo. Nós, cristãos, não podemos, de maneira alguma, ser alvejados maliciosamente pelos ensinamentos de tais filosofias. Calados, jamais poderemos estar. Há de ser feita uma vigorosa corrente em defesa do cristianismo. Somos soldados de Cristo e, por Ele, temos que nos entregar à sua defesa.
Filtrar o conteúdo dos textos filosóficos, esquecer julgamentos, distrair-se do desamor mundano, aventurar-se à procura de novas almas desencontradas do bem, alimentar a fé, descobrir as verdades alheias, tudo isso é exercitar-se no cristianismo puro.
Deus ressurgiu muito além do saber comum dos homens de carne. O espírito floresceu das idéias puras, entendidas por diferentes caminhos dos que conhecemos no jogo das coisas comuns aos seres viventes. Não construímos o espírito que nos alimenta. Ele é um presente divino. Por ele é que poderemos ser cobrados um dia. Com isso não entendo que sou filho de um deus vingativo; ao contrário: Ele nos deu o livre arbítrio e é com esse que, tantas vezes, tropeçamos e caímos, recheando-nos com o pecado.
Jesus é bem maior e mais forte do que as explicações filosóficas que nos falam do dualismo e de outras tolices que nada acrescentam à história mágica e dogmática da criação do homem. Ele traz, dentro de sua própria história, a história da vida do homem.
Pensamentos levianos atrasam a nossa evolução. Há os filósofos mesquinhos que sobrevivem inundados por suas más convicções sobre Cristo. Muitos deles envergonham-se de seus discursos, lá no fim de suas existências terrenas. Suas obras se perdem no tempo, tornam-se obsoletas e não fertilizam as mentes dos que nelas acreditaram. A inocência também cria os pecados porque há inocentes diferentes nas várias partes do mundo e, entre eles, há visitas interessadas. O que me macula aqui não poderá representar-me ali, do outro lado do planeta, absolutamente nada ou absolutamente tudo. O que é aparentemente belo para mim, pode não ser para o outro, e os dois inocentes que admiram essas duas coisas, distantes uma da outra, podem estar pecando. A má visita alheia desarruma a casa.
Salvar-se é conhecer a Jesus, o Cristo ungido de Deus que nele nos mostrou a carne vinda do verbo. Entendemos tudo isso, cremos e vivemos sem tê-lo visto.
Os dogmas da Igreja de Jesus não podem ser explicados pela falácia de pequeninos seres que se acham conhecedores das coisas do homem, como se isso fosse a única graça da criação natural.
Os evangelhos são a nossa luz. Com ele a réstia de Deus nos torna santos. Nossos olhos transpassam o que os descrentes jamais alcançariam sem Ele. Enxergam com o véu rasgado da crucificação. Jesus só morreu para Nietzsche, para Comte. Esses sim são os anticristos, donos da filosofia da escuridão que nada nos explica sobre Jesus. Eles morreram enquanto viveram. Morreram solitários e no pavor de não terem podido explicar o que é inexplicável, a não ser pela fé. Perderam suas línguas diante do mal do mundo.
Nós, cristãos, buscamos os homens que ainda não se encontraram com Jesus. É nosso dever mostrá-Lo a esses homens. Nossa comunidade tem que ser numerosíssima.
Cabe-nos lutar por eles e não deixá-los cegarem-se nos ensinamentos dos anticristos. Dogmas são verdades guardadas pela fé. Não queiramos ser tão tomesianos. Não é bom ser excessivamente nem Saulo nem Paulo. Sejamos Pedro da pedra dura, porém polida. Nela devemos nos abrigar da ventania.
Sejamos ovelhas singulares, obedientes a pastores cidadãos. Ler Henrich Heine é até frutífero, desde que nele enxerguemos um outro anticristo. Filosofia há que não nos merecerá. Combatamos nossa condição de cristãos tolerantes, mas jamais como sendo nós almas em fuga, com medo de tais ensinamentos filosóficos.
Aprendamos a nos defender. As almas que viverem na morbidade desse medo serão vencidas e morrerão eternamente. Nossa vida vem de Cristo, por Cristo e com Cristo. É por Ele que enxergaremos as nossas próprias ressurreições. O caminho é longo, difícil. Seremos testados excessivamente diante das provações do mundo. Estejamos atentos e com fé. Nada nos desviará se estivermos com Ele. A fé repito, é terra fértil e pouco visitada por nós.
É-nos preferível absorver Agostinho, Tomaz de Aquino a Comte e Dostoievsky.
Anticristos há que mereçam ser combatidos. O mundo está cheio deles. Precisamos estar alerta sobre o perigo que representam, justamente porque é aqui onde as coisas da carne tornam-se mais vivas aos nossos olhos. O Oriente pensa mais com o espírito. Buda e Alá têm mais morada nele. Aqui, entre nós, é onde encontramos o maior número de embriões das filosofias dos anticristos. Estes, não podemos deixar que nos vençam. Somos de Deus, irmãos de Cristo vivo e, por isso, somos imbatíveis enquanto Nele. A verdade nos salvará nesses ensinamentos e estaremos ao lado de mulçumanos e judeus na terra prometida. Canaã será dos filhos de Deus e não dos anticristos. Que choremos lágrimas cáusticas, mas que não desaprendamos a sorrir, o que nos será permitido merecidamente um dia.
Salve, salve, Jesus! Somos parte Dele, enquanto frutos de sua criação. O mundo é apenas a nossa escola e Ele, nosso eterno mestre. Tornemo-nos os lírios do campo. Teçamos outros ensinamentos. Deixemos as coisas tolas nas mãos dos anticristos, porque nelas e com eles, tudo se perderá. Não enfraqueçamos nunca, pois somos os filhos do dono do mundo, e os anticristos, sequer seus inquilinos. Por que não acreditarmos plenamente em nossas salvações? Aos que não acreditam, faltar-lhes-á alguma coisa.

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