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Artigos-->129. PLANETA DE SOFRIMENTO E DE REGENERAÇÃO — HEITOR -- 26/02/2003 - 08:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sacratíssimos são os bens que Deus envia aos homens. São bens, entretanto, inalienáveis e imprescritíveis. Quando nós, espíritos, estamos referindo-nos aos homens, queiram imaginar o universo inteiro e todas as criaturas que habitam todas as casas de Deus, que são incontáveis da conta até das estrelas do céu.



Por dizer assim, são os “homens” que contam, porque têm o hábito de fazê-lo, entretanto, esse costume logo se perde, assim que reassumem o seu vestido espiritual, que é aquele concernente ao seu perispírito e daí para cima cada vez mais etéreo e iluminado, até atingir píncaros de luz inimagináveis para nós, pobres seres rastejantes, tão densos na matéria, embora se saiba que densidades existem mais pesadas, menos fluídicas que a nossa. São seres petrificados, marmorizados, mineralizados, que se afundaram nas águas barrentas de suas ignominiosas atitudes. Não que não tenham em si algum mérito, ou mesmo aquele sopro divino inicial. Mas é que fizeram por perder o brilho, em sucessivas encarnações de crimes sem resgate, adensando cada vez mais seu corpo perispirítico, de modo a não se distinguirem sequer da matéria mais compactada das rochas e dos minerais.



Dia virá em que as vibrações emanadas pela humanidade serão capazes de desfazer em pó aquela camada mais externa, a camada mais sujeita à influenciação das vibrações de quantos têm o poder do amor. São as primeiras camadas compostas de crimes contra pessoas que, por força de seu descortino, aprenderam a perdoar, de sorte a liberar seus espíritos dos primeiros e mais onerosos pesos que lhes decalcam sobre a consciência, obrigando-as a se punirem, uma vez que luz alguma divisam, sem que lhes seja dada oportunidade.



Mesmo para isso, no entanto, jazem inermes durante muito tempo, atolados em atroz sofrimento. Esse despertar provocado pela benemerência dos espíritos credores, entretanto, é lenta e dolorosa, pois remete o indivíduo a considerações de ordem moral primária, no jogo inequívoco do bem contra o mal, situando-o inevitavelmente como o vilão das proezas da maldade, sem oferecer, contudo, nenhuma saída honrosa possível às considerações da pessoa em débito.



Mais tarde, usufruindo minúsculo discernimento, vai o espírito oferecer-se para novas encarnações de resgate, a fim de progredir, um pouco que seja, no sentido de apresentar algum mérito que venha a designá-lo para cometimentos de maior extensão e valor. Esse caminho, sabemos, é ínvio, é perigoso e pode oferecer armadilhas de “retrocesso”, pois a consciência não está plenamente ciente dos bens inalienáveis e, freqüentemente, se deixa levar por ilusórias ofertas de momentâneos ganhos pessoais.



Essas idas e vindas costumam ocorrer durante séculos, milênios, até que o indivíduo desperte definitivamente para o evangelho, que o Cristo pregou quando julgou a humanidade intelectual e moralmente apta para perceber, para vislumbrar as primícias das dádivas divinas.



Com a revelação através de Kardec, esperava-se que a humanidade tivesse progredido mais um pouco e concebesse manter-se equilibrada espiritualmente, para aceitar a dupla realidade da face do orbe. Tal, evidentemente, não é a condição da maioria dos mortais, mas a revelação é sempre (como já o fora com Moisés e Jesus) para os pioneiros, a quem cabe incentivar os demais a perlustrar o mesmo caminho que se delineou para eles.



Com esse intuito, os espíritos se uniram em torno de Kardec e lhe ministraram orientações valiosíssimas, para que se dedicasse integralmente a produzir o veículo teórico que conduziria a todos os passageiros devidamente habilitados para cruzar o mundo, galgando posições de superior procedimento, através das quais viessem a guindar os companheiros, para que juntos prosseguissem vitoriosos a viagem rumo ao reino do Senhor.



No decorrer desse trajeto, marcado pelo despertar intelectual até a obliteração da mente, teriam os mortais ensejo de sentir, leve e suavemente, algumas daquelas dádivas a que inicialmente nos referimos. É por isso que vemos, cruzando-se nos caminhos e nas ruas, pessoas inúmeras que não atinaram sequer com a necessidade do mais elementar contacto verdadeiramente humano, aquele realizado de coração para coração e que exige muita sensibilidade para ser levado a cabo. É assim que muitos se petrificam e se contaminam das febres enlouquecedoras do poder e da glória, deixando-se levar pelos vícios egoisticamente adquiridos e aceitos.



Não existem meios-termos quando se trata de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, mas as pessoas insistem em aceitar fazer tudo muito pela rama, como se caminhar o primeiro passo fosse estar prestes a atingir o alvo. Não nos iludamos, pois, com nossos parcos atributos, conquistados a duras penas, por meio de inúmeras encarnações de reajustes, até este momento glorioso de termos a oportunidade de conhecer a revelação kardecista.



É preciso passar por ela com galhardia, sabendo, através dela, que muito mais provas estarão à nossa espera, enquanto paulatinamente encetamos a nossa caminhada rumo à casa de Deus. E o universo inteiro possui moradas em que estagiaremos até adquirirmos condições de prosseguir.



Esse é o nosso desiderato, esta a nossa missão: facilitar aos nossos amigos, quaisquer sejam os seus níveis evolutivos, a compreensão dos recursos disponíveis, para que sua ascensão se dê mais rápida e segura. Em primeiro lugar, a prece, a oração contrita, o pedido súplice da benemerência dos esclarecimentos necessários, para que nos ensejem firme roteiro. Em segundo lugar, as leituras atentas dos textos mais elevados, principalmente dos que compõem a codificação kardecista. Em terceiro lugar, a ilustração elucidativa da discussão em torno de temas elevados da moral cristã. Finalmente, a aplicação de tudo no trabalho junto aos irmãos, no seio da família, no círculo dos amigos, no âmbito da profissão, na atuação comunitária, na prece coletiva, no amparo aos necessitados, no erguer dos que caíram, na benemerência, enfim, qualquer seja o local, quaisquer sejam as pessoas, em todas as circunstâncias e oportunidades.



Isto não é fácil de conseguir integralmente. Examine as pessoas com as quais convive. Analise seus procedimentos, sem estabelecer qualquer julgamento, apenas com a finalidade estatística de estudo. Catalogue as que acredita estarem agindo segundo os ditames evangélicos. Restrinja ainda mais o círculo, eliminando todos os que, de uma forma ou de outra, não satisfazem inteiramente à sua exigência de perfeição. Você verificará, no final, que, afora algumas figuras históricas, raríssimas serão merecedoras de aparecer na listagem.



É por isso que, reiteradamente, insistimos no sentido de que a atenção de cada um deve estar centrada na consecução de seus objetivos finais, em cada gesto, em cada pensamento, em cada atitude, até mesmo, em cada menção de se fazer ou de se pensar em fazer alguma coisa. Em outras palavras, todos os atos devem estar firmemente fundamentados nos conceitos das leis de Deus, segundo a orientação das revelações do Cristo e de Kardec.



São muitos os que, embora não tendo conseguido sua ascensão definitiva para o encontro dos espíritos que habitam nas esferas menos densas relativas a este planeta de sofrimento e de regeneração, têm a possibilidade de empreender o início da ventura, porque se deixam envolver pelas luzes da verdade e conseguem distinguir, embora não muito nitidamente, o quanto o bem emanado dos céus faz por eles.



Se você, caro leitor, estiver incluído entre estes últimos, eleve carinhosa prece de agradecimento pelos favores divinos e aceite humilhar-se diante da Divindade, para obter permissão de concluir em breve este estágio no globo terrestre.









COMENTÁRIO — HERMÍNIO



O amigo, que se apresentou portando o nome de Heitor, veio acompanhado de diversos companheiros, com quem percorre as ruas da cidade à cata de pessoas perdidas, para recambiá-las a seu destino. É turma homogênea, cheia de entusiasmo, embora não afeita ao trabalho de mediunização, ou melhor, sem prática neste ramo de atividade que estamos desenvolvendo. Por isso, não tiveram desempenho condizente com seu desenvolvimento espiritual. São principiantes enquanto mensageiros da doutrina, embora sejam eméritos trabalhadores no campo de sua especialidade.



É interessante assinalar que vieram em bloco e que todos desejaram participar de imantação coletiva e de ditado que pudesse ser a mais perfeita amostra do pensamento do grupo.



Sabemos que nem sempre se consegue com perfeição esse intento, por isso, algumas vezes, os impulsos de uns se sobrepuseram aos dos demais, ficando o trabalho desorganizado. Mas estes aspectos não são desconhecidos para eles. Se estamos fazendo referência ao fato é para tirar algumas ilações que venham a orientá-los em futuras transmissões.



Claro está que, inevitavelmente, quando se trata de grupo, certa heterogeneidade será compreensível, pois cada membro tem sua história, segundo fisionomia própria. Sendo assim, as ondas psicomagnéticas são diferenciadas, embora produzidas empenhadamente para surtirem todas o mesmo efeito. Qualquer que seja, no entanto, o desvio do padrão, mesmo que milimetricamente considerado, oferece como resultado final desajuste que acaba prejudicando o trabalho como um todo.



Neste aspecto, pode-se notar que alguns dos elementos se solidarizaram, empregando fórmulas comuns, tendo em vista estarem conscientes de suas limitações. Estes são os que mais conseguiram tornar uníssona a vibração. Os demais trabalharam com afinco para não ficarem ou aquém ou além dos padrões estabelecidos para o grupo, atingindo resultado final tão-só sofrível, no que respeita ao conjunto harmônico que se pretendia alcançar.



Futuramente, devem atentar para esses fatos e buscar ater sua atuação não mais como grupo, mas como pessoas que separadamente se dedicam ao trabalho, cabendo aos demais tão-só ajudar, o que tornará todo o trabalho mais eficiente e a mensagem mais escorreita.



Por isso, fica o nosso comentário ao texto em si prejudicado, pois serviu apenas de pretexto para o trabalho do grupo, não valendo como mensagem cujo mérito estivesse centrado nos ensinamentos evangélicos. É preciso ressaltar que nossa crítica se faz quanto ao aspecto formal e não de conteúdo, que se encontra rigorosamente dentro do que se ensina nas escolas de evangelização. O que se nota é a difusibilidade textual e não sua unicidade. Daqui se tornar texto de não fácil ou agradável leitura. Serve tão-só de treinamento.



Parabéns à equipe! Desejamos que voltem mais vezes, uma vez que foi muito agradável tê-los conosco. Queira Deus que sua missão obtenha o apoio dos amigos da espiritualidade maior. Vão com Deus!







Ao irmãozinho médium, queremos deixar nossos pedidos de desculpas por termos forçado um pouco a transmissão. Vemos que não se perturbou em nenhum momento, embora hesitasse às vezes, dadas, é claro, tais circunstâncias.



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