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Erotico-->"Pinto Internacional" -- 16/11/2005 - 08:02 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












"Pinto Internacional"


Não me recordo ao certo o dia da semana em que isto aconteceu, mas deve ter sido numa sexta feira. Digo isso por ser esse o dia que costumo sair para tomar uma cachaça com alguns amigos, nalgum barzinho brasileiro, e jogar conversa fora. A família já havia jantado e as crianças idas para a cama. “Minha velha” assistia a um programa de televisão pelo globo internacional, que como sempre é transmitido aqui no Japão com atraso, e eu fui tomar um banho. Estava me arrumando para sair quando ela me falou:

- Toda sexta é a mesma coisa. Em vez de ficar em casa e descansar você sai por ai que nem coruja. Você vai aonde essa hora?

- Sei lá amor, a semana foi pesada e eu preciso tirar o estresse do trabalho. Vou tomar umas com algum amigo e falar um pouco sobre as coisas lá da terra pra matar as saudades. Provavelmente vou dar uma passada lá no bar do Rocha.

- Vê se não enche a cara e trata de voltar cedo que amanhã tem undokai - festa anual que acontece nas escolas japonesas e consiste numa gincana, competição esportiva entre os alunos - e você tem de acordar cedo pra levar as crianças.

- Ta bom mulher, não tem porque se preocupar. Mesmo que eu tome umas a mais prometo que amanhã vou com vocês lá na escola. Fica sossegada querida.

Minha mulher voltou a prestar atenção na televisão e eu continuei me arrumando. Já arrumado eu fui até a geladeira, pegar uma cerveja para tomar antes de sair, e uma bobagem me passou pela cabeça nessa hora. Resolvi pagar um sapo pra minha velha.
Voltei para a sala, sentei ao lado dela e lhe perguntei:

- Regina, se por acaso eu numa dessas minhas saídas conhecer uma japonesa e “comer” ela você vai ficar muito brava?

- Que conversa mais besta homem. De onde você tirou essa idéia, não está contente com o que tem em casa? Por que é que vem me fazer uma pergunta idiota como essa? É claro que eu vou ficar brava, ela respondeu indignada.

- Calma meu amor, não precisa ficar zangada. Foi só uma bobagem que me passou pela cabeça.

- Você está interessado em alguma “japa”? Me conta direito essa história.

- Não é nada disso meu bem, eu só falei essa bobagem porque pensei nos meus amigos lá no Brasil. É que já faz um monte de anos que a gente está aqui e na hora em que voltarmos eles vão me perguntar se eu comi uma japonesa. Então vou ter de mentir, pra satisfazer o meu machismo, ou responder que não e agüentar as caçoadas que eles, com certeza, vão fazer comigo. Juro que foi só uma besteira que me passou pela cabeça.

Minha mulher ficou por alguns segundos me olhando sem dizer nada. A expressão de zanga, que ela tinha adquirido com a minha pergunta, foi se suavizando e finalmente ela me deu um doce sorriso e falou:

- Sabe de uma coisa amor, essa sua preocupação é de fato importante e eu acho que você tem razão. Vai mesmo ficar muito chato ter vivido tantos anos aqui no Japão e confessar pros seus amigos, quando voltar, que foi um marido fiel esse tempo todo. Eu te entendo meu bem.

Eu tinha feito pra ela uma pergunta que nunca deveria ter feito e a olhava admirado com as palavras que me dizia. Ela continuou:

- Faz o seguinte querido, vai dar uma volta e come uma japonesa. Come também uma peruana, uma filipina, uma norueguesa ou qualquer outra estrangeira. Só não come uma brasileira porque daí eu vou ficar muito zangada.

- Você não está falando a sério querida! - eu disse pra minha mulher não acreditando estar ouvindo aquilo que ela me falava.

- É claro que estou falando sério. Assim você satisfaz o seu ego machista e também o meu. Vai poder dizer, se vangloriando, para os seus amigos que é um garanhão e eu vou poder falar cheia de orgulho, pras minhas que o meu marido tem um “pinto internacional”. Tenho certeza que elas vão morrer de inveja de mim. Entendeu?

Dizendo isso ela soltou uma sonora gargalhada que foi ouvida por toda a vizinhança, me mostrando que a sua inteligência, e o seu senso de humor, eram bem maiores que eu pensava. Cheia de sutileza ela me fez engolir o sapo que eu tinha tentado pagar pra ela. Depois dessa eu nem mais sai naquela noite. Acabei foi ficando em casa e tirando o meu estresse da semana entre os lençóis com aquela mulher tão especial que eu tenho.





CARLOS CUNHA
O poeta sem limites







"Grande Família"



UMA LEITURA IMPERDIVEL...


Um seriado em que rola lesbianismo, pederastia, fantasias eróticas, muita sacanagem entre jovens, adultos, gente já bastante madura e muito sexo desregrado, tudo num cotidiano de pessoas bastante comuns e inocentes. Histórias que englobam tudo isso com muito senso de humor, realidade de vida, romantismo e muita festa. A vida mostrada como ela é e sem hipocrisias, falsidades, com muito amor e intenso prazer da carne. É só clicar na imagem para ler o primeiro conto.

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