Lendas Sobre Sopa de Letrinhas
A sopa de letrinhas tem várias lendas, veremos algumas abaixo:
O Surgimento da Sopa do Alfabeto
Reza a lenda que durante o século XIII, o explorador Marco Polo viajou até a China e lá conheceu o macarrão. Então ele achou esta comida tão deliciosa, que pediu a receita e levou até a Itália. Assim Marco Polo passou a receita para seu amigo, chamado Rodolfo, que era cozinheiro e padeiro. Por isto, ele conseguiu fabricar o macarrão através da receita passada. Assim este alimento passou a fazer sucesso na Itália. O maior sonho de Rodolfo era que seu filho aprendesse a ler. Por isto chegou a contratar professores particulares, mas o menino não se interessava pelos estudos. Uma certa noite o padeiro sonhou que uma criatura de luz apareceu e disse:
- Boa noite!
- Eu sou o Anjo da Sabedoria e o céu ouviu as suas preces.
- Seu filho poderá se interessar pelos estudos. Mas você deverá seguir as seguintes instruções:
- Com a massa do macarrão, faça as letras do alfabeto, depois cozinhe uma sopa para Genaro e faça o garoto tomar. Antes da refeição ore para o anjo da guarda dele. Ao acordar, pela manhã, o cozinheiro obedeceu às instruções. Desta maneira, depois que seu filho tomou a sopa de letrinhas, o menino pediu para ter aulas porque foi tomado por uma vontade de aprender a ler e a escrever.
A partir deste dia, o garoto passou a tomar sopa de letrinhas todos dos dias. Logo, no segundo dia, Genaro começou a juntar as letras para formar palavras. Rodolfo, quando notou isto, chorou de emoção.
Psicografia na Sopa de Letrinhas
Ana era uma filha de Gertrudes, uma professora mãe solteira, que era muito ocupada porque sempre estava preparando aulas e corrigindo provas. Nas férias Gertrudes passava as tardes e as noites dormindo.
Na hora da janta, esta professora sempre preparava sopa de letrinhas e dizia à Ana:
- Reza a lenda que a criança que toma sopa com alfabeto fica inteligente.
Um dia, Gertrudes estava dando aulas. Quando, de repente, deu um grito, desmaiou e morreu.
Depois do velório desta professora, sua filha chegou à residência, preparou uma sopa de letrinhas e na hora em que foi tomar o alimento lamentou:
- Agora que você morreu, mãe, o que eu faço?
De repente um vento entrou pela janela e assobiou. Naquele mesmo instante, as letras da sopa começaram a formar a seguintes frases:
- Desculpe, filha, se não fui uma boa mãe. Mas, é que meu emprego tomava todo o meu tempo. Guardei as joias dos seus avós enterradas num baú debaixo da laranjeira do quintal.
Após este fato, a garota pegou uma pá e desenterrou um baú onde estavam joias preciosas.
Reza lenda que se uma pessoa perdeu um parente que era intelectual, recentemente, basta fazer uma sopa de letrinhas e tentar conversa com ele, que as letras transformam-se em frases do além.
Luciana do Rocio Mallon
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