Ai, Limeira, Limeirinha,
Limeirinha do cordel,
minha vida, que definha,
só resiste no papel.
Ai, Limeira, Limeirinha,
Limeirinha do cordel.
Ai, Limeira, Limeirinha,
Limeirinha do cordel,
tua neta é uma galinha,
horas extras no bordel,
Ai Limeira, Limeirinha,
Limeirinha do cordel.
Ai, Limeira, Limeirinha,
Limeirinha do cordel,
cantando galo de rinha,
em cada dedo um anel,
nunca se viu na pracinha
tão maluco menestrel.
Ai Limeira, Limeirinha,
insolita aparição,
vê se cuida certo poeta
que diz que entrou em depressão;
seu nome é Mestre Egídio,
cabra de bom coração.
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