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cronicas-->VIDA MODERNA É OUTRA COISA -- 10/01/2001 - 00:48 (Roberto Carvalho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VIDA MODERNA É OUTRA COISA



Recente pesquisa, feita em São Paulo, diz que 53 por centro dos paulistanos consomem álcool. Os outros 47 usam fumo, psicotrópicos e outras drogas que causam dependência. Nada de extraordinário nos números da pesquisa. Mesmo movido a álcool, o paulistano continua lúcido, à frente no progresso. Não fosse por um detalhezinho bobo, observado pelos pesquisadores que registra. "O paulistano bebe e esquece do tabaco...". Os especialistas de saúde comemoram essa abstinência tabaquista forçada.
Ué! Isso é natural da modernidade. Não é de estranhar, causar pànico ou induzir a pensar que deu brocha geral em São Paulo. E, por dizer, a pesquisa era sobre o alcoolismo, não para mostrar o comportamento sexual da população paulistana. Claro que, a maioria das mulheres daquele estado, estão em polvorosa com a "coisa mole", cada vez pior.
O resultado da pesquisa é polêmico. Não está provado cientificamente que o álcool, por si só, seja o responsável pela impotência sexual masculina. Fidel Castro, El Comandante, sorve de leve sua tequila, nem por isso esquece de tabaco - pelo menos, no charuto. E depois do viagra (de farinha), quem foge do tabaco? Matéria de capa Veja mostra que, até mesmo os quarentões - geração Coca-Cola/sanduíche - que se consideravam fim de linha do trem da ereção, estão armando de novo.
Armando vexame. O melhor viagra do mundo ainda é os contornos e silhuetas insinuantes de uma fogosa mulata, sem reserva de domínio. Aí o fogo acende. Também, se não acender, pronto. Pode esquecer a profissão, mudar de ramo, filiar-se ao Clube Rosquinha Feliz e fazer a festa. No caso da pesquisa dos paulistanos, o analógico parece lógico - o sujeito bebe, esquece do tabaco e leva fumo, entende? Taí a essência da coisa. Agora o que rola por trás, nos bastidores dos relacionamentos íntimos, cada um guarda para si, como precioso troféu dos bons costumes - há muito extintos do cotidiano. E você que é exemplo em tudo? O máximo na prática "daquilo", desempenho sexual inigualável mas, aqui acolá falseia na batata, toma "umazinha", que ninguém é de ferro, para aliviar o espírito. Faça uma autocrítica, tendo o cuidado de verificar se não estaria em falta com o dever de casa. E, por que anão, com o fora de casa, também? É lembrar de não esquecer, sempre. No mais, a criatividade ajuda. Inventar já é querer ir longe de mais. A tentação está, em não cair na pesquisa dos paulistanos que bebem e esquece do tabaco.

Roberto Carvalho, Jornalista e Escritor.

Membro da Associação Nacional de Escritores - ANE,
União Brasileira de Escritores - (PI) e AREC (PI)
Tel: 322-0882 e 328-6664
VIDA MODERNA É OUTRA COISA



Recente pesquisa, feita em São Paulo, diz que 53 por centro dos paulistanos consomem álcool. Os outros 47 usam fumo, psicotrópicos e outras drogas que causam dependência. Nada de extraordinário nos números da pesquisa. Mesmo movido a álcool, o paulistano continua lúcido, à frente no progresso. Não fosse por um detalhezinho bobo, observado pelos pesquisadores que registra. "O paulistano bebe e esquece do tabaco...". Os especialistas de saúde comemoram essa abstinência tabaquista forçada.
Ué! Isso é natural da modernidade. Não é de estranhar, causar pànico ou induzir a pensar que deu brocha geral em São Paulo. E, por dizer, a pesquisa era sobre o alcoolismo, não para mostrar o comportamento sexual da população paulistana. Claro que, a maioria das mulheres daquele estado, estão em polvorosa com a "coisa mole", cada vez pior.
O resultado da pesquisa é polêmico. Não está provado cientificamente que o álcool, por si só, seja o responsável pela impotência sexual masculina. Fidel Castro, El Comandante, sorve de leve sua tequila, nem por isso esquece de tabaco - pelo menos, no charuto. E depois do viagra (de farinha), quem foge do tabaco? Matéria de capa Veja mostra que, até mesmo os quarentões - geração Coca-Cola/sanduíche - que se consideravam fim de linha do trem da ereção, estão armando de novo.
Armando vexame. O melhor viagra do mundo ainda é os contornos e silhuetas insinuantes de uma fogosa mulata, sem reserva de domínio. Aí o fogo acende. Também, se não acender, pronto. Pode esquecer a profissão, mudar de ramo, filiar-se ao Clube Rosquinha Feliz e fazer a festa. No caso da pesquisa dos paulistanos, o analógico parece lógico - o sujeito bebe, esquece do tabaco e leva fumo, entende? Taí a essência da coisa. Agora o que rola por trás, nos bastidores dos relacionamentos íntimos, cada um guarda para si, como precioso troféu dos bons costumes - há muito extintos do cotidiano. E você que é exemplo em tudo? O máximo na prática "daquilo", desempenho sexual inigualável mas, aqui acolá falseia na batata, toma "umazinha", que ninguém é de ferro, para aliviar o espírito. Faça uma autocrítica, tendo o cuidado de verificar se não estaria em falta com o dever de casa. E, por que anão, com o fora de casa, também? É lembrar de não esquecer, sempre. No mais, a criatividade ajuda. Inventar já é querer ir longe de mais. A tentação está, em não cair na pesquisa dos paulistanos que bebem e esquece do tabaco.

Roberto Carvalho, Jornalista e Escritor.

Membro da Associação Nacional de Escritores - ANE,
União Brasileira de Escritores - (PI) e AREC (PI)
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