Deixei a cair aos poucos
Refletido nas pupilas negras
Mal reconheço o rosto
Malcheiroso e cheio de pregas
Não sou um sábio ou tolo
Apenas vivo sem regras
Prefiro provar o gosto
Rolar em cada queda
Mas nunca mostrei a outro
A face que tua luz alegra
Limpando todo o mofo
Que alucinante entrega
Esse desmascarado corpo
Sente o final da espera
Tremendo de tesão o lábio mordo
Minhas entranhas dou à tua fera.
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