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Infanto_Juvenil-->GABRIEL E O ANÃO -- 15/11/2004 - 12:56 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Gabriel e o anão.

Gabriel, que era muito curioso, encontrou na rua, perto da casa do Velho Maluco, um anão de brinquedo. Em realidade não era para brincar, quase com certeza era parte da decoração de algum jardim. Mas para Gabriel, de bem com a vida e criança ainda, tudo era motivo e objeto de brincadeiras mil.
Levou o tal anão para o pátio da sua casa. A mãe reclamou sem muita convicção, o pai pediu para ele tirar aquele “troço” do pátio. Gabriel fez de conta que ia obedecer e desobedeceu. O anão de jardim ficou ali, acostumando-se com o lugar e acostumando às pessoas a sua colorida presença.
Um dia, sem querer, Gabriel bateu nele com uma barra de ferro. Estava brincando de helicóptero, girando com força a barra de ferro e tentando levantar vôo. A barra, bastante pesada para ele, desceu e bateu no anão, que voou e bateu de cara contra o muro, que separava o pátio da casa de Gabriel, do pátio do odiado, desprezado vizinho. Apenas bateu no muro, o anão se desmanchou, partindo-se em duas partes iguais, bem ao meio. No centro, um papel amassado despertou a curiosidade do garoto.
Era um mapa antigo, estranho. Indicava detalhadamente o caminho para um tesouro ou algo parecido. O menino, entusiasmado, correu para dar as boas novas à mãe. Ela estava absorta no seu trabalho diário, tão longe da terra como sempre. Durante o jantar, comentou o assunto com os pais, mas eles pareciam não acreditar ou, pior, não escutar.
Depois daquele dia, Gabriel começou a pesquisar, dentro das suas limitadas possibilidades, sobre tesouros e mapas, principalmente aqueles que mapeavam a região, a cidade onde ele morava.
A mãe notou o esquisito comportamento do Gabriel. Parecia obcecado por mapas antigos e histórias de tesouros perdidos e nunca, nunca mesmo, achados. Porém, não deu muita importância. Sabia que era uma fase passageira, algo que logo desapareceria daquela jovem vida.
Mas não foi assim: um dia Gabriel desapareceu e nunca mais voltou. Dizem os mais velhos que o viram saindo da cidade, rumo ao mato, seguindo as indicações de um velho mapa. O último que falou com ele afirmou, com absoluta certeza, que ele estava atrás de um tesouro imensurável, algo que mudaria sua vida e a vida da cidade.
Parece que nunca mais voltou.
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