PROVOCAÇÃO
Eu te provoco a escrever poemas delirantes
que tirem ar de dentro do teu peito arfante
enquanto choras triste a minha ausência
Solto um sorriso tal que te dá demência.;
te deixo tonta, assim de raiva andante
querendo desistir da vida de amante
Indiferente a tudo, eu te igonoro ainda,
não vendo quando o ódio nos teus olhos finda
e te provoco mais com meu silêncio mudo
Ignorando o que tu falas — tudo —,
assim tiro do peito teu uma emoção
reinventando, louco, nova provocação
©Fernando Tanajura Menezes®
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