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cronicas-->Violência -- 09/01/2001 - 00:08 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
http://planeta.terra.com.br/arte/vaniadiniz
Nesses dias de fim de ano e término de milênio sempre se faz presente em minha memória as cenas ternas de amor que suavizaram nossos dias . Nunca se falou tanto desse sentimento maravilhoso, de paixão, loucura positiva e de todas as graduantes das sensações que nos deixam fascinados e felizes.Certamente mais do que ontem e menos do que amanhã. E isso fatalmente torna nossas vidas mais amenas e muito empolgantes. Deslumbrante em toda a sua atração para suportar as tristezas e decepções do dia a dia, com coragem e ànimo.
Há um espectro, entretanto que perturbou esse século e especialmente de uma maneira devastadora os últimos anos que precederam ao fim do milênio: A violência.
Pergunto-me sempre o que faz com que as pessoas tenham para com seu semelhante essa atitude de raiva e agressão capaz de arrasar a vida tão preciosa de cada um. Vida que poderia ser produtiva e que acima de tudo é legítima.
O que acho mais triste nessa brutalidade incompreensível é que ela começa muitas vezes de um pequeno gesto ou uma palavra mordaz. E isso com as pessoas que estão perto ou que são mais fracas.
Se pensássemos que a vida é uma passagem que pode ser gloriosa e feliz apesar dos percalços, que existem para que a vivamos com felicidade pessoal e transmissível, que temos sempre uma missão e que o minuto que passou, esse mesmo não voltará jamais talvez fóssemos mais complacentes e compreensivos.
O que falta no mundo de hoje é a suavidade. É a doçura que quase tudo remove e a vontade férrea e absoluta que todos nós aproveitemos de igual maneira esse amplo, abrigável e maravilhoso planeta. Que possamos ocupar um espaço, convencidos de que há lugar para todos e de uma maneira aprazível. E que só poderemos ser realmente venturosos se sentirmos que todos o preenchem de maneira satisfatória..
A violência, entretanto e sob muitos aspectos é admirada por pessoas que talvez não entendam dos sentimentos mais amplos. E isso primeiramente em nível de nação. As guerras que assolaram e assolam países cuja conquista é a maior meta.
Perguntamos então pela conquista do ser humano, pela miséria que transborda em todos os níveis e em todas as raças e devasta, indignamente o nosso próximo cujos direitos são os mesmos que os nossos e tão preponderantes como aquele conquistado por cada um de nós.
Hoje infelizmente vemos e sabemos das violências mais cruéis que são tratadas de maneira corriqueira e desumana. Estamos tão acostumados às cenas que a mídia nos apresenta em sensacionalismo e naturalidade que ficamos acompanhando a notícia como se fosse algo banal e de fácil entendimento. Um capítulo de novela.
A brutalidade ,que tornou alguns seres racionais desprovidos de compaixão inerentes e fez da generosidade e do sentimento natural e profundo alguma coisa inatingível transtornou décadas que poderiam ter primado pelo verdadeiro amor , O Amor Universal sem o qual não é compreensível a vida.
Os passos benéficos dependem de nós mesmos: A ànsia por uma qualidade de vida que nos ensine o dom da suavidade, do perdão, da união e que afaste como algo petrificador o espectro da violência. Que é capaz de carregar com ela em sua fortaleza brutal toda a benéfica conquista de ideais que custamos tanto a ostentar.
Vània Moreira Diniz
Sexta Feira, 29-12-2000
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