O CORPO
Espera pelo tato
Numa dança louca
Ao sabor do toque
Derretendo-se pelas mãos
Em ondas cintilantes indo
Aos sentidos mais requintados
Que na posse de si mesmos
Eram um desejo tanto na orgia do sonho
Que a mais ardente luxúria oculta
Se expunha e clamava tonta e sedenta
Pelo que há de mais animal
Algo diferente no espaço da carne
Essência na imensidade da alma
Entre tu e eu