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Poesias-->CORPOS AFLITOS -- 07/02/2020 - 22:28 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Diante da morte

são os sobreviventes que se acabam

e para contrastar

são os mortos que existem.

A morte aflige os vivos

que não a compreendem,

mas como são malditos

em sua condição de testemunhas

e o morto já como vestígio

expele a calma do que está posto,

a liberdade do resto

e restos não se incomodam.

Diante da morte

são os vivos que sentem

o barranco que desabou,

o latrocínio;

têm a visão geral absoluta completa

daquilo que foi expelido

e o morto está onde ficará.

Diante da morte

são os vivos que buscam serenidade

no seu sofrimento,

na diferenças entre  seus corpos,

em alguma ordem judicial

quando para o morto

não há mais litígios,

demandas básicas,

ações amorosas.

Ele apenas solta no ar

o processo de sua decomposição,

plácida natureza.

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