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Artigos-->O Erotismo da Fogueira do Amor -- 22/02/2003 - 10:18 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Erotismo da Fogueira do Amor

(por Domingos Oliveira Medeiros)



A fogueira do amor, são de toras e gravetos.

Visto pelo lado feminino.

Pelo lado da poesia.

Dos sonetos.

Pelo masculino, fogueira é o amor.

Que trepida, acesa, irradiando, de suas entranhas, o desejo ardente, seu clamor.

Assim nos disse a nossa amante e companheira de artes.

A nossa querida mulher.

Num noite de São João qualquer.

Que é quente como o sol.

O sol que queima e irradia.

Como a chama do amor.

Tanto como a fogueira.

Acesa.

Sem dor.

Mas cada fogueira tem seu calor.

A sua maneira de acender.

É infinita enquanto dura.

A sua chama e a sua forma e as suas cores.

E o seu tom.

Entre o amarelo e o vermelho batom.

Algumas duram muito.

Outras nem tanto.

Mas todas duram.

Não o suficiente para esquecer os gravetos.

Que se perdem quando as toras crepitam.

E se agitam.

Dentro da fogueira.

Mas são eles, os gravetos, que dão a partida.

O início.

O primeiro passo para que tudo pegue fogo.

O precipício.

Até que tudo se acalme.

Vire fumaça.

Brasa que ardia.

Lembrança de uma noite fria.

Que já passou com o seu calor.

Que se renova sempre.

No outro dia.



PS.: Texto inspirado na poesia da colega Olympia Sales Rodrigues, a sol, intitulada, A Fogueira do Amor. Por sinal, onde anda vocÊ?

Domingos Oliveira Medeiros

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