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Poesias-->Tempo na Freguesia Caeté -- 09/11/2019 - 08:47 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tempo na Freguesia Caeté


São Miguel dos Campos de outrora
Pois é.....
Um dezembro numa lua nova e menina Banhada na Manguaba do meu Pilar curumim....
Nas curvas da vida e o peito sangrando
A serpente, a subir no asfaltado do meu Apilador Pilar....
Rumo à freguesia Caeté, 
Era festa da padroeira,
Na butada de tantas usinas...
O apito Vera Cruz (fábrica de tecidos)
A Cidade era perfumada com açúcar no ar...
A perna manca com auxilio de muletas, 
Caminhava pelas ruas movimentadas...
No sonho da juventude, onde tudo perto de meu Ser precoce, 
Diante das dores.... 
Ora proporcionadas no desejo gente de ceifar a vida.
Seia meses num hospital e movimentos limitados...
Fêmur, mandíbula, braço e tantas outras partes da carcaça....
Já me dei pronto viajando no meu fusca para a Terra de Ana Lins...
Segui acreditando nos umbigos, nas orações do Pai Nosso, no Credo...
Sonho meu dos meus instantes.
De uma juventude pautada na luta comum 
De um clã sonhado...
Rômulo de Almeida, numa lua nova de 02 de Dezembro dos anos 1980...
As portas estavam abertas ( Vicente Celestino)
A Padroeira Maria do Ó...
Com passos de uma fé gente 
Nas procissões, a Matriz estava iluminada. À moda de uma época na poesia assentida E a multidão para a ceia do Natal 
De reuniões tantas de um povo na alegria do hino da Senhora do lugar...
O Monsenhor prega a dor no sermão Católico Apostólico de Roma...
É rema dor nas calçadas e degraus da casa do Senhor (uma ajuda pelo amor de DEUS) é Natal !
Todos juntos aguardavam os badalos do Templo, anunciando a vinda do Messias... Assassinado pelos Sarcedotes e o Estado Romano de mãos lavadas de um governa dor Pilatos.
Mercado acelerando as vendas...
Leilão de bichos para o bem da fé.
Ofertas no ofertório propagado para a competição do tanto tenha tanto vale.
"Quem tem, põe e quem não tem, tira". 
O Auto da Compadecida descreve muito bem.
Pai Herói no cálice da boa morada...
Momentos de fé, energia e pé nu para não quebrar o tijolo da fé do clã.
Tempo, tempo, tempo de hinos tantos no avante...
Retrato na parede...
Um por todos e todos por nenhum.
Cada dia abre uma porta e de lá sai 
Um tolo de fé e um sabido manso.
Aprendi a ouvir Chico Buarque que não é lorota,
E a lorota de Chico confronta com úteros.
E a alvorada dos meus instantes 
Tormentos e momentos para dar continuidade ao ciclo no nós dos fogos de João para a chegada do rebento.
Parei assustado! 
Comecei a envelhecer.
Hoje, o solstício no meio século da minha existência.

Marcos Palmeira

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