No auge da dor, você
chama por mim
E passa batido pela
paciência
Numa ansiedade que
beira à demência
Não vê que minha mão
decide seu fim
Sua decisão é débil,
a vontade é fraca
Comparam-se ao medo
do desconhecido
Embora meu abraço te
seja querido
O medo de meu toque
te afasta
Não se intimide por
um sofrimento possível
Ou sua manifestação à
minha chegada
Pois ele logo irá se
encerrar
Agonia breve, seguida
de paz
Em uma união
verdadeira e eterna
Que nem meu poder
teria como matar.
28 de janeiro de 2019 |