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Poesias-->VONTADE SEM SOBRAS -- 01/08/2019 - 00:42 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando durmo vou para onde nem sei,

 sei que o sonho parece real,

sendo real a doença.

É doença sonhar como faço,

pois não há sobras, nem questões,

apenas o cerco do possível.

E quando acordo comunico:

sonhei que dormia e ao acordar

ainda sonhava e nesta roda

acordei três vezes

até despertar de fato,

desta vez ao seu lado.

Quando durmo pergunto:

“Para onde irei hoje?”.

Estou em um grande parque!

Vá mais longe!

Encontre gente viva,

encontre gente morta!

Vá mais longe!

Suba no bonde!

O bonde é inexplicável

como um hematoma,

é uma imagem presente

em um momento qualquer.

Ele faz a curva,

rumo ao centro de lugar nenhum. 

Um  lugar que, às vezes, é desejo

de água cristalina para abrir olhos secos,

manhãs de sol pela janelas.


DO LIVRO: AS SONDAS AMAM

 

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