Não, jamais virei a sorrir
Pois meus olhos, agora, estão abertos
Assim como os sentidos, despertos
Cientes que só há angústia por vir
Mais nada além do que os olhos encontram
Eu poderia ter esperança de achar
Pois ela é mulher de quem todos são par
E renega quaisquer braços que a envolvam
O desespero se mostra real
E dá notícia, sem eufemismo algum
No futuro, só novas versões de si
Presente como a vida ele seria
E desta prisão só haveria fuga
Ao que acelerasse o próprio fim. |