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Humor-->Gostava de ver defuntos(as) -- 25/01/2005 - 20:10 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando morei em Campina Grande-PB, conheci D. Maria José Agra (esposa do Sr. João Agra,o famoso "seu" João do Ouro), quando, certo dia, ela foi à agência do Banco do Brasil, solicitar-me umas aulas de Português para Conceição(as outras filhas do casal são Quitéria e Socorro).
Como, na época, era aluno do Aeroclube local, presidido pelo colega Waldir Gama e "seu" João já havia tirado o "brevet"(anos antes), tínhamos bastante assunto para os nossos bates-papos que, às vezes, iam até mais de meia noite.Quando não era avião, eram estórias de assombração os assuntos preferidos. Até já contei uns dois casos relatados pelo amigo, na Usina de Letras.
Mas, a filha mais nova de "seu" João e D. Maria, é a Quitéria, a qual, naquele tempo, gostava de ver gente morta. Dizia não poder dormir, se não visse antes o corpo de quem tivesse morrido.
Tanto que, certa noite, estávamos conversando com amigas dela na casa de uma vizinha, quando disse que queria ir ver os corpos de José Roberto Braga e do pai dele, que morreram em acidente de carro na estrada para João Pessoa. Ela pediu-me:"Geraldo, nos leve na casa dos finados!"
Fazer o quê? Pagamos o carro, eu, ela e mais duas (de cujos nomes não lembro) e fomos para a casa dos Bragas, que, por sinal, já estava tão cheia,a ponto de, quando o primeiro corpo chegou, teve que ser levado de mão em mão, acima das cabeças das pessoas, até ser colocado numa mesa - era o do Zé Roberto - o filho. Quase uma hora depois, chegou o corpo de "seu" Braga (o pai) e a cena se repetiu.
Então disse à Quitéria que deveríamos voltar para casa e todas concordaram.
De outra feita, uma moça que havia passado no vestibular, estava dando um passeio de bicicleta, no bairro da Prata, quando foi atropelada e morta por um caminhão. Como nessa noite também estivesse num grupo em que estava a nossa heroína, esta solicitou-me a levá-la à casa da falecida - com uma irmã e uma amiga -, e atendi ao pedido,novamente.
Por fim, numa tarde, estávamos num terraço da casa de um pessoal amigo, quando Quitéria falou que estava ansiosa pela chegada do corpo do cunhado de Cláudia Caetano (dos Lundgrens, de Paulista-PE), que havia falecido de câncer, em São Paulo-SP,onde tinha ido fazer tratamento. Na oportunidade, a atitude da Quitéria - na presença de uma familiar do morto - chocou as outras pessoas,e, uma das moças perguntou-lhe:"Quitéria, quando sua avó morreu, você gostou?" Resposta: "Achei foi graça de vê-la de canelas esticadas!"
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