Indefinido
No que acredito Credito meu bônus e o ônus De não ser o que se quer Mas ter o que viver Para ver e olhar adiante O alcançável O indivisível O invisível Que não chega à superfície Mas acredita no super O profundo, afunda Corre o risco de não retornar À superfície que exposta Encosta na pedra Falésias levam abaixo A superfície desejada por todos Aos poucos, atinge ao solo Implorando o retorno à superfície Tem receio faltar o ar E não alçar maiores vôos
Marcos Alexandre Martins Palmeira
|