A noite O silêncio interrompe-se Pelos gritos de alerta De um amor de portas abertas Lírico e onírico Encontro versos que traduzem A sintonia e o sincronismo Da lua com o amor E a esperança De um dia escrever nosso roteiro Sem mega produção Somente um soneto Do amor em silêncio A falar por ações e doações Que fazem do amor puro O mais belo soneto Escrito por amantes em parceria com a lua Sem nada exigir Salvo o sentir Um amor despojado Que faz a cada um seguir Ao lado observando Silenciosamente o outro sentir O amor não necessita de palavras E ouso afirmar que nem de ações Amar é sentir a essência do outro Sem perfeições E aceita-lo tal qual aceitamos Um de nosso sangue O amor é a aceitação Sobretudo das imperfeições Assim sobrevive o amor verdadeiro O que não abrevia o que deve ser Expandido O amor é vazamento É exagero É o ridículo de demonstrar Tal sentimento Sem ele, mortos vivos somos Amor é expansão Não cabe domínio Amor é infusão de um chá A aquecer o coração É o dormir sonhando com o ser amado Acordar e senti-lo no coração Ao lado, até inimigos nos acompanham Mas o amor sempre está do lado de dentro De preferência, no coração Pedro Bidião Pilar |