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Poesias-->GRANDES TUBARÕES NÃO PRECISAM DE SANGUE -- 01/02/2019 - 19:39 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
 


 




O grande tubarão nega o  molho da perna humana


e para a câmera do mergulhador,


sorri do fundo do seu mar.


O grande tubarão dispensa o gosto


da perna de borracha


e para a câmera do documentário,


ele mantém o rumo.


Segue a imagem única da 


Morsa Dromedário.


 


Quantas crianças pulam diante da tevê,


para o grande tubarão que passa e sorri?


Não há dentolas em seu sorriso,


apenas um imenso apetite a ser exposto


no momento certo e fundo do oceano,


o encontro com a Morsa-Dromedário.


 


A criança deve aprender algo do grande tubarão.


Somente quem sobrevive é o macho-alfa,


E os machos se espalham pelo mar,


podem copular com pedras


e com ostras gigantes


sem acharem gosto


em prontas pernas de borracha.


 


O grande tubarão passa, mas aguarda a hora


da janta nutritiva,


causa de um princípio ativo


(ainda não perdido em nossa superfície):


apenas a Morsa Dromedário


é bela, é tenra, é fêmea.


 


O grande tubarão não sabe,


a Morsa-dromedário foi extinta há milênios.


 


DO LIVRO: AS SONDAS AMAM


 




 


 

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