Aceito, de Coração.
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
...histórias começam e terminam;
na trajetória da vida é assim; com suas emoções que fascinam;
é o que se vê pelos caminhos do inusitado, vale dizer: do imprevisível esperado.
Do jeitinho de todo amor.
O amor à primeira vista, que nos conquista, é cego. Aceitamos de olhos fechados.
Confiando em nossos corações, apenas.
Acordados no finito, que é eterno no tempo;
até o primeiro piscar de olhos.
Em questão de minutos, nosso presente é passado.
Pois no amor não temos tempo para o tempo.
Quando se dá conta,tudo acabado!
Hora de recomeçar. A volta por cima.
Um novo roteiro. O mesmo tema. O amor rotineiro.
Talvez no mesmo contexto; alguns personagens novos; com os mesmos papéis.
E o filme se repete; como se fosse o primeiro.
No amor não há lugar para a experiência acumulada.
Ninguém tem culpa de nada.
Não se aprende com os erros.
Aliás, não há erros.
Há perdões, no lugar de consertos.
O jogo da sedução. Apostamos de novo.
No ritmo das batidas do coração.
Que se repetem. Involuntariamente. Sofrendo ou não.
Paixão. Que acontece, simplesmente. Sem explicação.
Corações envelhecem como o vinho.
Consumidos, desgastados e desacreditados, não importa!
Têm consertos. Que começam pelas portas.
Por onde passam novas ilusões. Sem pedir licença.
Como a Irene no céu das sinceras emoções.
Quero, sim!
Qualquer coração é sempre um bem!
Saberei cuidá-lo. Amá-lo. Como ninguém.
Sem esperar nada em troca. .
E o meu coração, do mesmo jeito,
será seu também.