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Artigos-->A VOLTA DE CRISTO EM 1844 – A ORIGEM DO ADVENTISMO -- 17/02/2003 - 23:07 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A VOLTA DE CRISTO EM 1844

A ORIGEM DO ADVENTISMO



Várias datas foram marcadas para a volta de Cristo. Esse retorno nunca foi tão esperado quanto em 1843 e 1844, época em que surgiu a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Cristo não veio, mas continua sendo aguardado.



Depois do ano mil, e suas decepções religiosas, muitas outras datas foram marcadas, e sempre houve muita gente acreditando.



Na Idade Média, o poder do Catolicismo era tal, que qualquer divergência era severamente punida. Muitos dissidentes foram executados na fogueira. Não obstante as duras perseguições executadas em nome de Deus pela Igreja, protestantes surgiam em vários lugares, até que, no Século XVI, ocorreu a famosa Reforma Protestante.



No decorrer dos anos, dissidências eram freqüentes, mesmo no seio do Protestantismo, multiplicando-se o número de novas igrejas. Os mensageiros divinos não admitem estarem errados. Basta que alguém encontre indício de que algo na igreja esteja errado, para ter que fundar uma nova igreja, se quiser defender o seu princípio de fé.



No Século XIX, interpretando o Profeta Daniel, nova data foi fixada para o retorno do Salvador.



Calculando as "duas mil e trezentas tardes e manhãs" (Daniel, 8: 14), que teriam início com a "ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Dan. 9: 25), um grupo de religiosos encontrou o ano 1843 como a data da purificação do Santuário, que seria a volta de Cristo. Passado aquele ano, chegaram à conclusão de que haviam errado nos cálculos, considerando 1844 como o ano do maravilhoso evento. Novamente, pessoas doavam seus bens para os pobres e só pensavam na preparação para a entrada no reino celeste. Outra tremenda decepção! Muitos se tornaram ateus, outros retornaram a suas igrejas, admitindo o erro e confirmando que nem o próprio Cristo sabia quando voltaria (Mateus, 24: 36).



Havia um grupo mais persistente, que teria que trazer uma solução que justificasse seus cálculos. Criou-se a doutrina de que naquele ano Cristo apenas passou do lugar Santo para o lugar Santíssimo do Santuário Celestial. O presságio não era de sua volta, mas da purificação do santuário celeste, que era figurado pelo terrestre (Hebreus, 4: 5).



A doutrina do SANTUÅRIO, assim como a guarda do sábado e outras inovações, recebeu logo muitas críticas. A principal se baseia em que o entendimento cristão primitivo era de que Cristo efetuou o seu sacrifício,"entrou no Santo dos Santos uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus, 9: 12), e fez a "expiação dos pecados" (Hebreus, 1: 3). Assim seria errôneo afirmar que Ele veio a entrar no Santo dos Santos somente em 1844.



Não podiam mais fixar uma data para a volta do Salvador. Contudo, todas as interpretações indicavam que ela estava muito próxima.



Criou-se a igreja ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, cujo nome provém da guarda do sábado como o principal ponto doutrinário da igreja. O sábado é para eles o "selo de Deus" (Apocalipse, 7: 2), enquanto o domingo é o "sinal da besta" (Apocalipse, 13: 16 e 17).



Embora o profeta Daniel tenha especificado o TEMPO DE ANGÚSTIA causado pelo assolador, que é o mesmo de Apocalipse 13, para trinta dias depois da tirada do sacrifício contínuo (Daniel, 12: 11), os adventistas o colocaram como tendo início no ano 538 e terminando em 1798.



Para explicar Daniel 12:11, criou-se a interpretação de que o "sacrifício contínuo" era Roma pagã, que foi substituída pelo Papado.



O texto bíblico é muito claro, onde o próprio Cristo fala do assolador e a grande tribulação referindo-se ao cerco e destruição de Jerusalém (Mateus 24:15 a 21; Lucas 21: 20 a 24). E no Apocalipse, fala que "por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa" (Apocalipse, 11:2).



Todavia, como a “besta” tem que ser o PAPADO e a “Babilônia” a Igreja CATóLICA (o texto bíblico mostra claramente ser a cidade de Roma - Apoc. 17: 18) e o “sinal da besta” deve ser a guarda do domingo, os mil duzentos e sessenta dias são colocados a partir de 538 A.D.



Mesmo com a alteração da cronologia profética, parece já estarmos ultrapassando muito as expectativas da previsões do fim do mundo. Pois "logo em seguida à tribulação daqueles dias", foi a indicação do mestre "o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados... Verão o filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória." (Mateus, 24: 29 e 30).



Há anos, já se dizia estar o sinal da besta muito próximo, devido à proibição de trabalho aos domingos. Alguns mestre diziam que breve iriam determinar que todos trabalhassem aos sábados. O engano foi grande; pois como se tratava, não de tal imposição bestial, mas de conquistas de direitos trabalhistas, a tendência é o repouso se estender aos dois dias (sábado e domingo). A predita besta do "decreto dominical" falhou. Todavia, continua sendo esperada, com "tempo de angústia" (Daniel 12: 1), que "nem haverá jamais", segundo o evangelho (Mateus, 24: 21).



Um pregador chegou a dizer que o "decreto dominical" (imposição da guarda do domingo e trabalho aos sábados) deveria ocorrer por volta de 1979. Posteriormente, um pastor afirmou que havia previsões científicas da parada de um grande astro entre o Sol e a Terra. Deveria ser o escurecimento do Sol apocalíptico. (Apocalipse,6: 12; Mateus, 24:29).



Há a interpretação de que, ainda no Século 18, houve o cumprimento desta profecia, quando houve um escurecimento do sol por quase um dia; e em 1833, nos Estados Unidos, segundo noticiam alguns escritos adventistas, foi observada uma chuva de estrelas. Já se passou um século e meio (Vejam AS ESTRELAS NÃO CAÍRAM PELA TERRA). Assim só falta a volta de Cristo.



E o fim continua próximo.



Aceitando a clareza do texto bíblico, teríamos que admitir que o fim previsto deveria ocorrer há muito tempo atrás. Assim as mirabolantes interpretações atuais parecem manter melhor a fé.







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