Te oferto então as duas taças,
para que sintas inteiro o amor,
onde sorves lentamente o sabor
que a tua boca na minha repassa.
E, para comemorar o prazer,
deixo que te sirvas à vontade,
na volúpia em saciedade,
nos goles atrevidos que dou a beber.
E na sintonia mais louca,
dessa ânsia, que nunca é pouca,
dou-me a ti, e deixo-te assim,
Da bebida que tomas até o fim,
O gosto que fica de mim,
Na taça que marca a tua boca.
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