Usina de Letras
Usina de Letras
193 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62272 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13573)

Frases (50662)

Humor (20039)

Infantil (5452)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->Manéco Tripé e Chica Galinha numa tentative nula de festa -- 23/06/2014 - 09:08 (Sérgio Olimpio da Silva Viégas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Contaram-me por verdade, lá pelas bandas do Alegrete e por verdade lhes conto.

Era um índio chamado de Maneco Tripé, não era de balde o apelido, fFlava-se nos meios galponeiros que Maneco tinha uma vara, criada em perna de bombacha, de fazer égua relinchar.

Mas como nunca falta alguém desavisado certa feita Maneco se topou com Chica Galinha, apesar de morarem na mesma cidadezinha ela coitadinha desconhecia a fama do Maneco.

Não carregava esse apelido de graça, contava a lenda, que para ela tanto fazia pegar um como uma trinca, não importava nem o número nem o tamanho. Por qualquer troco caia onde tivesse, sem muito luxo. Não importava o tamanho não, Não se importou com tal detalhe até aquela fatídica tarde ensolarada.

Encontraram-se na saída do Armazém de Secos e Molhados de Chico da vara o bolichão da entrada da cidade. O bodegão do Chico vendia do remédio para espinguela caída ao serigote, Da faca a espingarda de caça. Do penico, muito em uso na época, a panela doceira, passando pelo tamancão a bombacha e ao fumo em naco. Maneco que havia ido buscar uma garrafa de canha daquela “que matou o guarda” e na saída quase se trompa com chica, que havia ido buscar um pouco de erva para o chimarrão e café em grão. Ali mesmo na porta, Maneco se descurpou pela trompada e nas próprias descurpas arrumou um jeito de espichar a prosa. Chica cheirava a china de longe. Chica já entendeu a segunda intensão e retardando a compra foi indo com o Maneco até a curva da estrada. E ali mesmo ataram uma carreira para o meio da tarde, lá nas areias da barranca do rio Cacequi, um recanto maneiro, na curva do rio, para um bom bate saco. O sol estava quase a ponto de se pisar na cabeça da sombra. Maneco ia fazer a barriga, dar uma sesteada e quando o sol estivesse quase na curva da descida iria até lá. Apesar de, com uma mirada pelas coxas da chica, as coisas lá em baixo estivessem iniciando a incomodar. A barraca já ‘impeçava’ a se armar. Andava meio de quarentena, pois a mulherada que o conhecia disparava a quilômetros dizendo: Em não tenho rabo de égua e nem a achei no lixo para deixar um Maneco qualquer desbeiçar.

O encontro deu-se na boca da picada, alias a Chica a muito estava esperando, ela não era de marcar tempo, pela fome e pela gorja que não deixaria de sair. Mal se deram umas polpeadinhas e se foram para o areal, sol alto, área morna e a Chica índia bem prevenida já vinha em pelo. A calcinha fora arriada la boca da picada quando chegou. Jogou-se, displicentemente na areia, pernas abertas já com a barra do vestido na garganta. Maneco, mal arriara a bombacha e já vinha com tudo por cima e pelo meio das pernas, campeando a brecha no meio da peleira, quando então Chica ao dar uma espiada pelo meio das tetas, viu aquilo tudo vindo para dentro dela e fugiu de costas arrastando-se em ziguezague que nem lagarto, e a xoxota passou pelo focinho do índio a cento e vinte por hora e acelerando.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui