O livro PanAmérica foi relançado ontem, com a presença do José Agrippino. A Folha de São Paulo registrou o fato e até comentou numa página inteira da Ilustrada. A grafia do livro seria essa mesma acima.
José Agripino compareceu ao lançamento, exigindo que ele tivesse a trilha sonora de Ray Coniff e também a cachaça Pitú. O lançamento foi num município a 25 km de São Paulo, chamado Embu.
A nova edição tem capa de José Roberto Aguillar, pintor que formou um grupo de discussão junto com Agripino, e que reunia também peças raras como Jorge Mautner e Jô Soares. O grupo se separou depois do AI-5: Agrippino não conseguiu mais espaço para suas produções, Jô foi para a Globo, Aguillar e Mautner auto-exilaram-se na Inglaterra.
Caetano escreve a introdução agora. E comenta que
PanAmérica seria algo como a Ilíada na voz de Max Cavalera. Agrippino, no entanto, não se diz tropicalista, ao contrário até do meu esforço de classificação em "Tropicália Escrita". Ele se diz ligado à arte Pop. Ele comenta Cinema Novo e Tropicália como se estivéssemos nos anos 60. Que jóia!!! O Museu da Imagem e Som, se não me engano, vai passar em São Paulo o filme Hitler no III Mundo, de autoria de José Agrippino, em que Jô Soares era um samurai. Como eu gostaria de viver em São Paulo, nessas horas!!!