Na primeira vez que o vi,
trajava trapos obscuros.
Frágil escultura humana
desprovida de fé.
Mas eis que tornou-se deus gigante,
enlaçou-me a cintura,
sangrou-me os lábios,
desnudou-me, aflito, o corpo
e penetrou-me a alma
de ardor desconhecido.
Intensidade sorrateira
na paixão incandescente,
voluptuosa e inaparente,
sensação exponencial
envolta em véu de algodão rústico.
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