Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->As saúvas -- 23/03/2000 - 09:15 (Fernando de Vasconcelos Montenegro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou como o terno de moendas das usinas

Espremendo cada cana magricela

Extraindo, exaurindo

Com um som metálico

Aquela última gotícula de caldo.

Sou o relógio-despertador

Que acorda o operário

Após uma noite mal-dormida

Às vezes, nem chego a despertá-lo

Não existiu sono.

Não sou formiga-saúva

Contudo, imito seus movimentos:

De casa (quando tenho) para o trabalho.

Tenho ares de uma cana magricela,

Espremido pela máquina do Capitalismo !
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui