Amada*
Céleres, as estrelas caem do céu.
Tu as recolhes, uma a uma,
- ó segadora de luzes!
Ilumina com elas a noite
de tua cabeleira longa.
E fica assim, imóvel, risonha,
diante de mim deslumbrado
- mito cintilante do amor.
(Mário da Silva Brito, "Jogral do Frágil e do Efêmero", página 31, Civilização Brasileira, 1979)
* Citado por Domingos Paschoal Cegalla "Novíssima Gramática da Língua Portuguesa", 35ª edição, São Paulo (SP), Companhia Editora nacional, 1992, página 552. |