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Poesias-->A Vida É uma Escola -- 05/02/2018 - 00:00 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


      A Vida é uma Escola

       A vida é uma escola

       que se leva na sacola.

       Mas  cuidado!

       Não deixe o fardo ficar

       muito pesado.

       Não aceite tudo como pecado.

       Sente, espalhe à sua volta o que

       estava na  sacola e comece

       a jogar fora.

       A vida que lhe foi dada é a

       primeira coisa que deve ser

       jogada.  Nem era bem vida,

       era um quase nada.

       Guarde só o que de bem

       ela tem.

       Suas derrotas eram escadas por

      onde pensou que dava para subir,

      os degraus eram de vidro e se

      quebraram, os cacos cortaram

      a carne, rasgaram o coração.

      Não fique aí a chorar feito criança.

     Como gente grande, jogue fora.

     Deixe que vão embora.

     Jogue fora arrependimentos, culpas,

     lamentos.

     Quer ver como não são nada?

     Se fosse agora, faria aquilo?

     Claro que não, agora você está sob o domínio

     de outra razão.

     Então não há expiação?

     Pergunte ao outro " eu" porque morreu.

     Ou então por que tanta demora para ir embora?

     Fernando Pessoa estava certo:

     Somos muitos “ Eus” cada um erra e acerta,

     mas foi aquele outro “ Eu” não eu.

     Jogue fora falsos amigos.

     Deixe só os que vieram para somar,

     são bem poucos, não vão pesar.

     Ai! Quanta ilusão, só tranqueira a aumentar

     a canseira.

     Aprenda a não usar os outros como bengala.

     Seja forte. Se a sacola ficar leve, logo, logo

     vai chegar ao topo do seu Monte Horeb.

     Jogue fora ódio, raiva rancor, desamor e o

     que mais preciso for.

     Seja Deus em ação,  pratique aceitação.

     Eles são como são.

     Jogue fora o tempo desperdiçado,

     as marcas do passado.

     Era tempo de travessia.

     Acorda! Já é dia.

     Agora jogue também a sacola fora.

    Troque-a por outra de cores serenas,

    de seda pura.

   

. Agora não sou mais “ Eu”

 Já sou  outra criatura.

                                  Lita Moniz


 


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