Eu não me acho mais inteligente que ninguém. Não tenho raiva do mundo nem dos seus habitantes, sejam eles negros, bichas, sapatões, americanos, afegãos, feios ou bonitos. O que me inspira a escrever coisas tão bacanas que levam pessoas como você a um misto de ódio e amor a mim é o fato de saber que em nossa mente se agasalham sentimentos tão complexos e contraditórios que submetê-los a um padrão, uma fôrma e forma estabelecidas por critérios que anulam a liberdade de consciência, é em si mesmo uma brutal violência contra o ser humano.
Isso que você disse a meu respeito prova minha tese. Caramba, dizer que sou racista, que tenho complexo de Édipo, de inferioridade e o cacete, por aquilo que escrevo, não mostra que você manifesta exatamente os sintomas que aponta em mim?
Eu não me escondo sob um pseudônimo. Leia as mensagens no Quadro de aviso e verá que lá tem um nome. Aliás, esse é o seu nome mesmo? Por que somente agora você resolveu escrever na USINA? É estranho que uma pessoa com tanto a dizer se mantenha anônima tanto tempo por mera timidez.
Quanto ao “conselho” de ir fazer barulho no Inferno, que tal você ir comigo? Nenhum paraíso é mais delicioso que um inferno cujo guardião seja uma mulher! Seria maravilhoso fazer amor com alguém tão sereno...Minha doce Kat! Cat, gata mansa. Língua felina e ferina. Lábios de mel e coração de pedra. Loucura e sensatez juntas num coração baldio, enlameado pelos mais escuros sentimentos.
Chega! Estou delirando... Viu o que você fez comigo? Acho que vou fazer análise!