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Cronicas-->OS INSONDÁVEIS CAMINHOS DO DESTINO -- 11/04/2007 - 17:38 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS INSONDÁVEIS CAMINHOS DO DESTINO
(Despretensiosa Reflexão sobre a Imponderabilidade do Próximo Minuto da Vida)

O vértice do destino bifurca os caminhos da vida, oferecendo duas vias por uma das quais devemos optar para nosso trilhar e que só Deus poderá dizer se a escolha foi certa ou não.

A vida fica, assim, à mercê do imponderável, onde arriscamos a enfrentá-lo no dia-a-dia.

O amanhecer recebe o Sol e na trajetória deste vamos acompanhando em busca do destino. O dia se abre ao destino do homem, e para ele o homem caminha.

No caminhar cruza com outros que igualmente vão em busca de seu destino.

A mulher grávida faz projetos para seu futuro rebento.

O bebedor vai à procura do produto de seu vício, seja, de um triste destino.

O corrupto planeja o golpe que dará nesse e nos próximos dias.

A adúltera corre excitada para os braços do amante.

A juventude estudiosa vai à escola, com os livros e as idéias na mente.

A juventude sem rumo caminha para o rumo que não a conduzirá a rumo nenhum.

O idealista teoriza a sua utopia para mudar o mundo.

O falso idealista teoriza seus argumentos para convencer os incautos a lhe seguirem.

O empresário ganancioso acelera a adrenalina e sua ànsia de chegar ao negócio e aumentar seus preços.

O garoto desassistido, mas não delinquente, caminha para o ponto do sinal de trànsito, procurando ganhar alguns trocados.

O delinquente, jovem, adulto ou idoso, planeja a maldade que fará na primeira esquina, na primeira vítima que encontrar pela frente.

E assim caminha a humanidade, planejando seu destino que, dada a imprevisibilidade do minuto seguinte de vida, pode se defrontar com uma circunstància que vertencia seus desejos e sonhos para estradas intransitáveis e túneis escuros e sem luz no final.

Que o futuro é insondável a humanidade sabe, mas teima em querer ajustá-lo a seus desígnios pela esperança que é a última a sucumbir.

De qualquer modo, vale a pena investir na esperança, no ideal, na fé, no otimismo, desde que não alienado, que não seja levado inocentemente pela corrente, sem ter à mão o leme da consciência, do tirocínio.

Quem acha que doma o destino, que tente fazê-lo. Se é ou não possível, há controvérsias, muitas controvérsias.






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