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Poesias-->A Seca e a Corrupção -- 03/04/2017 - 14:49 (Antônio Rodrigues de Carvalho Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A Seca e a Corrupção





Como pode ser tão seco esse sertão?

Decerto é deserto,

Com o sol queimando tudo, sem direção...

E nada disso é ´&
39;certo&
39;,

O sertanejo sofrer tanto, sem solução!



Oh..Meu Deus.. que triste sina...

A seca tudo extermina,

Dizimando a plantação,

A semente murcha e encolhe...

O gado não resiste... morre,

Viver...só o milagre pode!



Enquanto a grana é desviada,

Com tanta obra inacabada,

Mais um ano sem colher nada,

Nessa triste terra queimada!



(Carvalho Neto)



O poema acima foi inspirado na vida difícil do nordestino, que luta para sobreviver, plantando em solo árido e seco, enquanto recursos públicos são desviados em obras inacabadas e sem sentido para a resolução dos problemas decorrentes da seca na região.



Tem raízes, também, no belo texto de um grande amigo, de quem sou fã e a quem pedi licença poética para pegar "carona" na mensagem. E, na íntegra, posto abaixo o texto original de Eduardo Sousa da Silva.



Ser tão



Como pode ser tão seco

o sertão?

Desertão, decerto!

Mas não é certo

ser tão injustiçado.



Obs: A imagem que dá sustentação à saga do Nordestino, retratada no poema, também, postado no Facebook, foi retirada do acervo do "Instituto Água Viva", disponibilizado na internet.


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